Língua azul afeta ovelhas em nove distritos

O serotipo 4 do vírus da língua azul está a afetar Castelo Branco (todos os concelhos), Coimbra (Arganil, Oliveira do Hospital e Tábua), Guarda (Gouveia, Fornos de Algodres, Seia), Viseu (Carregal do Sal, Castro Daire, Seia, Nelas, Tondela e Viseu) e Santarém (todos).

A febre catarral ovina, conhecida como língua azul, está a afetar nove distritos de Portugal, no Centro, Lisboa e Alentejo, e a vacinação é obrigatória para reprodutores, segundo dados divulgados ontem, dia 25 de agosto.


De acordo com o último edital da Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV), disponibilizado pela Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), o serotipo 4 do vírus da língua azul está a afetar Castelo Branco (todos os concelhos), Coimbra (Arganil, Oliveira do Hospital e Tábua), Guarda (Gouveia, Fornos de Algodres, Seia), Viseu (Carregal do Sal, Castro Daire, Seia, Nelas, Tondela e Viseu) e Santarém (todos).


Por sua vez, em Lisboa e Vale do Tejo, estão afetados todos os concelhos do distrito de Setúbal. Já no Alentejo, todos os distritos e concelhos estão abrangidos.


“A área geográfica afetada pelos serotipos um e quatro do vírus da língua azul é constituída por todos os concelhos da Direção de Serviços de Alimentação e Veterinária da Região do Algarve”, lê-se na nota divulgada pela confederação.


Nestas áreas, é assim obrigatória a vacinação dos ovinos reprodutores adultos e dos jovens destinados à reprodução, a partir dos três meses.


Segundo a CAP, a vacina é fornecida às organizações de produtores pecuários, sendo que a DGAV aconselha ainda a vacinação dos restantes animais de espécies sensíveis, como bovinos.
A DGAV é um serviço central da administração direta do Estado, com autonomia administrativa.


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