Comunidade das Beiras e Serra da Estrela tem orçamento de 6,1 ME para 2019

O orçamento foi aprovado por unanimidade pela Assembleia Intermunicipal da CIM-BSE, que ontem reuniu na cidade da Guarda.

A Assembleia da Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela (CIM-BSE) aprovou ontem o orçamento para 2019, no valor de 6,1 milhões de euros, que tem uma pequena diminuição relativamente ao de este ano.

O orçamento foi aprovado por unanimidade pela Assembleia Intermunicipal da CIM-BSE, que ontem reuniu na cidade da Guarda.

Segundo Carlos Filipe Camelo, presidente da Câmara Municipal de Seia e da CIM-BSE, o orçamento para o próximo ano regista “uma diminuição em cerca de 1,8%” em comparação com o de 2018 (no montante de 6,2 milhões de euros).

Durante a discussão do documento, o autarca referiu que em 2019 a CIM-BSE dá continuidade a investimentos no âmbito do Pacto para o Desenvolvimento e Coesão Territorial, que tem vigência até 2020, e a projetos que estão em fase de implementação e candidatados.

A Assembleia Intermunicipal, presidida por Nuno Soares (Manteigas), aprovou também por unanimidade o alargamento do mapa de pessoal para o próximo ano.

Segundo Carlos Filipe Camelo, o quadro de pessoal tem atualmente sete elementos e, em 2019 passará a ter 24, com a entrada de 14 sapadores florestais e de três técnicos superiores.

Na mesma reunião foi feito o ponto de situação do encerramento de postos dos CTT nos municípios de Belmonte, Manteigas, Fornos de Algodres e Figueira de Castelo Rodrigo.

Carlos Filipe Camelo lembrou que foi apresentada uma providência cautelar junto do Tribunal Administrativo e Fiscal de Castelo Branco para travar o encerramento dos balcões dos CTT nos referidos concelhos e que o processo está a decorrer.

O deputado Albino Bárbara (Celorico da Beira) considerou que a privatização dos CTT foi “um erro colossal” para o país e que devia ser anulada.

Cláudio Rebelo (Mêda) referiu que “a culpa é do poder central, que privatizou”, e sugeriu que a defesa dos postos dos CTT deve ser uma “guerra” do território da CIM-BSE e “não deve ser partidarizada”.

Já o deputado Rogério Hilário (Fundão) disse que os municípios, para além do recurso ao Tribunal, devem aplicar um “Plano B” e discutir o que podem fazer “para otimizar o serviço” para que continue a “ter qualidade”.

Como não foi apresentada nenhuma moção, o presidente Nuno Soares prometeu contactar a administração dos CTT “a dar conta do descontentamento generalizado” dos deputados da Assembleia Intermunicipal que lidera.

A CIM-BSE é constituída por 15 municípios, sendo 12 do distrito da Guarda (Almeida, Celorico da Beira, Figueira de Castelo Rodrigo, Fornos de Algodres, Guarda, Gouveia, Manteigas, Meda, Pinhel, Seia, Sabugal e Trancoso) e três do distrito de Castelo Branco (Belmonte, Covilhã e Fundão).


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