Combate ao incêndio na Serra da Estrela reforçado com quase 1.700 bombeiros

O fogo atingiu na tarde de quarta-feira também Gouveia e Guarda e passou esta quinta-feira, a meio da manhã, para o concelho de Celorico da Beira.

O incêndio que deflagrou no sábado no concelho da Covilhã e alastrou para Manteigas, Gouveia, Guarda e Celorico da Beira teve um aumento de meios nas últimas horas e era combatido, pelas 00:30 de hoje, por 1.685 operacionais.

De acordo com a informação disponível às 00:30 no ‘site’ da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), no terreno, na Serra da Estrela, combatiam as chamas 1.685 bombeiros, apoiados por 517 meios terrestres.

Pelas 22:30 de quinta-feira, segundo o ‘site’ da ANEPC encontravam-se no local 1.572 bombeiros, com o apoio de 491 viaturas.

Com início na madrugada de sábado nos concelhos da Covilhã (distrito de Castelo Branco) e de Manteigas, o fogo atingiu na tarde de quarta-feira também Gouveia e Guarda e passou esta quinta-feira, a meio da manhã, para o concelho de Celorico da Beira.

O capotamento de uma viatura dos bombeiros de Loures na zona de Celorico da Beira (Guarda), durante o combate ao incêndio, provocou esta quinta-feira três feridos graves e dois ligeiros, segundo a Proteção Civil.

Segundo comandante nacional da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), Miguel Cruz, o acidente ocorreu no concelho de Celorico da Beira, no distrito da Guarda, que era ao final da tarde “a zona mais complicada” do teatro de operações.

“Vamos continuar a trabalhar para conjugar todas as oportunidades da noite e continuar a fazer um esforço para o mais cedo possível poder debelar o incêndio, tendo em linha de conta, sempre, a segurança dos profissionais e das populações”, salientou.

Na conferência de imprensa, o segundo comandante nacional da ANEPC relatou que a tarde “foi de muito trabalho” devido, sobretudo, à orografia e ao vento que “provocaram preocupações”.

Para as operações durante a noite, Miguel Cruz disse que se esperava “alguma redução da intensidade do vento”, sendo expectável que haja “oportunidades para poder vir a controlar” o fogo.

Este era às 00:30 o único fogo ativo em Portugal continental que mobilizava um grande número de meios.

No terreno, em incêndios em resolução ou extintos, encontravam-se 332 bombeiros, apoiados por 99 viaturas.

Vinte e cinco concelhos dos distritos de Bragança, Guarda, Coimbra, Castelo Branco, Leiria e Portalegre estiveram na quinta-feira hoje em risco máximo de incêndio, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).


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