Novo Museu da Cidade da Covilhã abre este ano

As obras de requalificação do Museu da Cidade da Covilhã, orçadas em cerca de 240 mil euros, decorrem a bom ritmo e prevê-se durante este ano de 2020 a sua inauguração, refere uma nota da autarquia local.

Segundo informa o Município da Covilhã, “este importante espaço cultural localiza-se na Rua António Augusto Aguiar, no edifício projetado pelo Arquiteto Ernesto Korrodi e que acolheu a sede do Banco de Nacional Ultramarino. O edifício destaca-se ainda pelo trabalho cantaria e pela decoração em azulejos com elementos referentes ao comercio e à época dos Descobrimentos.”

O renovado Museu terá como objetivo dar a conhecer a cidade da Covilhã e a sua história, destacando todas as épocas de ocupação do território, refletindo a atualidade e perspetivando o futuro.

Os conteúdos temáticos estarão organizados cronologicamente, de cima para baixo, do piso 3, dedicado à pré-história e à romanização, ao piso térreo, com uma visão global da história da cidade e uma reflexão sobre o seu futuro.

A exposição recorre a métodos interativos e o percurso dos visitantes far-se-á por circulação vertical (escadas ou elevador).

O Museu da Cidade cumpre todos os preceitos base do design inclusivo e universal, promovendo a acessibilidade nos espaços culturais, num espaço adaptado, bem sinalizado, com piso e mapas tácteis e livre de obstáculos arquitetónicos. Os conteúdos temáticos serão claros e pensados para a compreensão do maior número de pessoas possível.

Vítor Pereira, Presidente da Câmara Municipal da Covilhã, destaca a intervenção no Museu da Cidade como “um dos importantes pilares que irão transformar positivamente o Centro Histórico da nossa Cidade, juntamente com o novo Teatro Municipal, o Centro de Inovação Social e o Centro de Inovação Empresarial, entre outras intervenções que estão a decorrer”. Para o autarca, “este é o caminho certo para sermos atrativos e modernos, não esquecendo a melhoria da qualidade de vida dos covilhanenses. Este executivo aposta em criar uma nova dinâmica social, económica e cultural no centro histórico, após tantos anos de incúria e abandono”.


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