Slackline “voa” pelos quatro concelhos do Alto Mondego

Trata-se de um espetáculo de teatro, mas com a particularidade que é feito em cima de fitas.

O primeiro estreou em julho, em Nelas, agora há novos espetáculos em todos os 4 concelhos da rede: Nelas, Gouveia, Fornos de Algodres e Mangualde. Trata-se de uma iniciativa coordenada pelo Campeão Nacional de Slackline, Rui Mimoso, no âmbito da Rede Cultural do Alto Mondego, onde os grandes protagonistas são elementos da comunidade que sobem ao palco para contar diferentes perspetivas de uma história comum.

A história por detrás do espetáculo varia de concelho para concelho. Enquanto em Nelas e Mangualde a trama fala de despedidas e de reencontros, das festas e das romarias; em Gouveia, à história junta-se a poesia de Virgílio Ferreira. Em Fornos de Algodres, o desafio é outro, passa por pedir emprestado o olhar do rio Mondego e mergulhar na travessia, no tempo e no espaço, desde a origem aos dias de hoje. A criação faz, ainda, referência às linhas de comboio e ao fadista António Menano.

Gouveia recebe os espetáculos nos dias 4 e 5 de setembro. Depois, é a vez de Fornos de Algodres, nos dias 9 de 10 de setembro. A 11 de setembro, o espetáculo regressa a Nelas. A digressão termina em Mangualde que acolhe o espetáculo no dia 17 de setembro. Todos os espetáculos decorrem ao livre e estão marcados para as 21h30.

Dinamizar o interior do país com atividades culturais distintivas e com uma forte ligação aos territórios é a missão desta iniciativa que quer também aproximar a cultura das suas comunidades. Serão eles os protagonistas. Os espetáculos resultam de um conjunto de capacitações, ondem puderam aprender as bases da modalidade e aplicá-la às artes. Na verdade, um dos pilares desta iniciativa passa pelo intercâmbio cultural entre os vários territórios que têm aqui uma oportunidade de trocar experiências, mas também de desenvolver um sentimento de pertença pela sua terra.

Recorde-se que o projeto “Alto Mondego’ Rede Cultural” junta os municípios de Nelas, Mangualde, Fornos de Algodres e Gouveia e é cofinanciado pelo Centro 2020, Portugal 2020 e União Europeia, através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.


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