Laboratório Colaborativo de Idanha-a-Nova tem 8 milhões de euros para os próximos 5 anos

O Laboratório Colaborativo (CoLAB) de Idanha-a-Nova, que foi ontem apresentado, vai ter um financiamento a cinco anos de oito milhões de euros e visa melhorar os processos de produção alimentar em termos de mitigação de CO2.

“Existe um conjunto de desafios muito significativos e importantes e com o CoLAB queremos implementar processos inovadores e desenvolver a academia com as empresas em desafios como as alterações climáticas, a produção de alimentos de forma sustentável, a gestão da água e um conjunto de outros objetivos, como a preservação da biodiversidade”, afirmou o presidente da Câmara de Idanha-a-Nova, Armindo Jacinto.

O Laboratório Colaborativo (CoLAB) de Idanha-a-Nova, que foi ontem apresentado, vai ter um financiamento a cinco anos de oito milhões de euros e visa melhorar os processos de produção alimentar em termos de mitigação de CO2.

“Existe um conjunto de desafios muito significativos e importantes e com o CoLAB queremos implementar processos inovadores e desenvolver a academia com as empresas em desafios como as alterações climáticas, a produção de alimentos de forma sustentável, a gestão da água e um conjunto de outros objetivos, como a preservação da biodiversidade”, afirmou o presidente da Câmara de Idanha-a-Nova, Armindo Jacinto.

O autarca deste município do distrito de Castelo Branco sublinhou que se trata de “um projeto ambicioso”, liderado pela BGI e que conta ainda com um conjunto de parceiros, desde a academia até ao mundo empresarial.

Já Gonçalo Amorim, da aceleradora BGI, explicou que o CoLAB foi montado em tempo recorde.

“O trabalho começou há cerca de três anos. É muito importante olhar para os temas da ruralidade e tentar criar valor a partir do interior. Que estas novas sementes sejam o início de uma tendência que se espalhe pelo resto do país”, afirmou.

O projeto, que envolve um financiamento a cinco anos de oito milhões de euros, tem um conjunto de 14 parceiros a integrá-lo, sendo que o objetivo passa por criar impacto em três eixos: A produção agroalimentar, capacitação dos agricultores e industriais para criação de cadeias de valor e uma vertente mais educativa e experimental, com a implementação de um sistema circular, a funcionar para a educação e novas tecnologias.

Sabendo-se que os sistemas alimentares têm problemas fundamentais com impacto no ambiente e na saúde de plantas e animais, o CoLAB pretende criar cadeia de valor com ciclos curtos de distribuição, interligando a inovação e mantendo o equilíbrio biológico do sistema.

Pretende ainda valorizar os resíduos biológicos, mitigar carbono, preservar a água, promover o uso nulo de químicos e o uso de energias renováveis.

Em termos de operacionalidade, o CoLAB foi aprovado este ano e a sua implementação irá decorrer em 2020. Em 2021 atingirá a sua consolidação.

Para 2022, o CoLAB tem que atingir a sustentabilidade financeira, com produção e venda de produtos: Gonçalo Amorim calcula que essa sustentabilidade, através da exploração, ronde cerca de dois milhões de euros por ano.

O projeto vai criar ainda 20 postos de trabalho altamente qualificados. Dentro de um ano, espera-se atingir os 50% deste valor.

Liderado pela BGI, o CoLab conta com outras instituições, entre as quais estão empresas como o Grupo Vera Cruz, Sementes Vivas, Hortas de Idanha, ‘Bluegrowth’, ‘Algae4Future’, ‘Iberponics’ e Mendes Gonçalves.

São ainda parceiros do projeto o Centro Municipal de Cultura e Desenvolvimento de Idanha-a-Nova, a Cooperativa Agrícola dos Olivicultores de Ladoeiro e os Institutos Politécnicos de Castelo Branco, Guarda e Viseu, e a Universidade da Beira Interior.


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