CHCB recebe novos internos

O centro hospitalar da Cova da Beira recebeu 32 médicos internos que vão agora prosseguir a sua atividade profissional naquela unidade de saúde.

Há 26 médicos que vão realizar o ano comum, o primeiro após a conclusão da licenciatura, e outros seis que vão realizar o período de especialidade nas áreas da pediatria, ortopedia e medicina interna.

Para o presidente do conselho de administração daquela unidade de saúde a chegada destes profissionais permite concretizar dois objetivos em simultâneo “por um lado permite-nos fazer alguma renovação ao nível do pessoal médico e isso também reforça a nossa missão naquilo que é a formação de novos médicos em termos de especialidades; por outro lado ficamos também com a alegria de saber que muitos dos internos que começam aqui a fazer a sua formação já conheciam o centro hospitalar uma vez que se licenciaram na faculdade de ciências da saúde da UBI e foi porque ficaram com uma boa impressão que quiseram ficar aqui numa outra fase da sua carreira e nós fomos criando bom nome e boa tradição e os internos aqui são bem formados e com muita qualidade e é essa imagem que eles também transmitem o que significa que podem também atrair novos internos para outros períodos”.
Miguel Castelo Branco espera que depois de terminado o período formativo e de especialização, alguns dos profissionais se possam mesmo fixar no centro hospitalar da Cova da Beira “a expectativa é de que continuemos a progredir favoravelmente no que diz respeito à atração de novos médicos e nós queremos criar as condições de atratividade para que quando eles tenham de optar pelo local para fazer a sua especialidade possam também aqui ficar”.
Joana Brioso Infante é natural do Fundão e vai agora realizar o ano comum de formação no hospital Pêro da Covilhã. Uma escolha que ficou a dever-se a vários fatores “em primeiro lugar porque sou do Fundão, foi neste hospital que nasceu o meu irmão, é onde vem a minha família e eu gostava de poder dar ao hospital o que ele sempre deu à minha família; por outro lado eu fiz o curso na faculdade de ciências da saúde, foi este o meu hospital de formação e gostei da formação que aqui tive e como este ano vai ser um ano muito prático achei que tinha todas as condições para aqui fazer um bom internato”.
Depois da conclusão do ano comum, Joana Infante vai rumar a outra unidade hospitalar uma vez que pretende especializar-se em Hematologia ou Anestesia e não o pode fazer na região uma vez que essa oferta não está disponível. No entanto admite regressar à Beira Interior quando terminar esse período de especialização “quem sabe; eu sou daqui, gosto muito desta zona e sei que há mais falta de médicos aqui do que no litoral e é algo que posso considerar”.
Natural de Barcelos, Juliana Sá decidiu realizar na região o seu internato na especialidade de medicina interna depois de também ter concluído a sua formação na faculdade de ciências da saúde da UBI. Uma opção que pretende dar continuidade ao trabalho que tem vindo a desenvolver “esta era a especialidade que eu queria e aqui tive a possibilidade de entrar nessa especialidade; já tinha estado na Covilhã durante seis anos, já conhecia o hospital, a relação que ele também tem com a faculdade e por tudo isso acabei por escolher voltar para cá”.
Quando concluir a parte da especialidade, Juliana Sá admite mesmo que pode vir a fixar-se na região “o nosso país é tão pequeno que não é assim tão estranho estar no interior porque a distância para o litoral não é longa”.
Das 33 vagas para a realização de internatos que foram atribuídas ao centro hospitalar da Cova da Beira apenas ficou por preencher a da especialidade de patologia clínica. Uma situação normal, refere o presidente do conselho de administração, devido ao reduzido número de profissionais que existe nessa área em toda a Europa.


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