Fundo de Reestruturação do Setor Solidário dá mais de 25ME a 98 instituições

Mais de 25 milhões de euros vão ser distribuídos por 98 instituições sociais através do Fundo de Reestruturação do Setor Solidário, tendo outras 43 ficado de fora, algumas por não reunirem condições de reembolso.

A lista está publicada na página do Instituto da Segurança Social (ISS) e revela as 98 entidades às quais foi aprovado o financiamento, num valor global de 25.104.555,65 euros.

As instituições sociais não recebem todas o mesmo valor e a verba mais elevada chega aos 500 mil euros, sendo atribuída a dez, entre a Obra Social de Torre de Vilela, em Coimbra, a Santa Casa da Misericórdia de Montijo ou o Centro de Caridade Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, no Porto, por exemplo.

Entre as Misericórdias foi aprovado financiamento a 21 (Albufeira, Alfândega da Fé, Bragança, Cascais, Celorico de Basto, Covilhã, Espinho, Fornos de Algodres, Fundão, Manteigas, Mirandela, Montijo, Penacova, Ponte da Barca, Ribeira de Pena, São João da Madeira, Sernancelhe, Serpa, Tarouca, Vila de Pereira e Vila Verde), no valor global de 7.507.440,29 euros.

Este valor representa cerca de 30% do total que foi agora distribuído pelas 98 instituições.

A verba mais baixa é de 15.183,90 euros e foi atribuída à Associação de Solidariedade Social de Vila Cova, em Penafiel.

Na lista total constam 99 associações, mas o Espaço T, Associação para o Apoio à Integração Social e Comunitária, no Porto, desistiu do apoio ainda durante o mês de agosto.

Por outro lado, há 43 instituições em relação às quais foi decidido não financiar, havendo em relação a quatro a indicação de não reunirem as condições de reembolso, sendo elas a Associação de Pais para a Educação, Cidadania, Desenvolvimento e Apoio, em Braga, a Associação Cultural Recreativa e Social de Samuel, em Soure, a Associação de Solidariedade de Montejunto, em Lisboa, e o Centro Social de São Pedro do Afonsoeiro, em Montijo.

Na semana passada, no decorrer da audição na Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública (COFAP), o ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social disse que a verba do Fundo de Reestruturação do Setor Solidário iria “chegar brevemente” às 99 entidades cujas candidaturas foram aprovadas em concurso.


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