UBI quer aumentar alunos estrangeiros

Para António Fidalgo a Universidade da Beira Interior pode e deve ser um instrumento de revitalização e dinamização da região

No 30.º aniversário da Universidade da Beira Interior (UBI), António Fidalgo deixou um desafio para o futuro: “aumentar um quarto a um terço” o número de alunos estrangeiros.
Atualmente com cerca de sete mil alunos, 639 dos quais de outras nacionalidades, o reitor da UBI quer aumentar exponencialmente esse número “É a hora de sermos a universidade de escolha de jovens de outras nacionalidades, brasileiros, angolanos, cabo-verdianos, moçambicanos e são-tomenses, e de outros jovens de além-mar, que ambicionam uma formação superior de inquestionável qualidade”, e acrescenta “É importante que nos próximos anos alcancemos entre um quarto e um terço de alunos estrangeiros para assim fazer frene à baixa significativa de alunos nacionais que as instituições de ensino superior, em particular as do interior, sentirão a partir de 2020”.
Para António Fidalgo a Universidade da Beira Interior pode e deve ser um instrumento de revitalização e dinamização da região: “A UBI tem pela frente este desafio de se tornar uma universidade global e assim assegurar a sustentabilidade demográfica que lhe falta no plano nacional e, com isso, dar um contributo para a revitalização de Portugal e da região”.
O reitor da Universidade da Beira Interior prestou homenagem aos fundadores da Universidade da Beira Interior e a todos que por ali passaram desde 1986. Antes disso a UBI foi Instituto Politécnico da Covilhã (1975) que é transformado é Instituto Universitário da Beira Interior (1979), começando com 122 alunos nas licenciaturas têxtil e de gestão. Hoje, com quase sete mil alunos, a UBI é uma universidade “consolidada, forte, com a oferta mais robusta de todas as universidades do arco do interior, com a maior racionalização de meios e menores custos, com a maior internacionalização.” Conclui António Fidalgo que passou em revista a história de 30 anos da UBI, partindo do percurso académico do primeiro aluno ali formado, hoje professor da Universidade, José Lucas, recordou os reitores Passos Morgado, Santos Silva e João Queirós, a vinda massiva de professores do leste europeu na década de 90, a criação das faculdades de artes e letras e ciências da saúde, à posteriori, uma vez que foi no pólo das engenharias que tudo começou, foi por esse motivo que as comemorações do 30.º aniversário decorreram no polo I – num regresso à génese da universidade.


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