Empresário oferece ambulância a bombeiros de Vila Franca das Naves

Foi com «bastante surpresa», mas também com «enorme alegria» que os Bombeiros Voluntários de Vila Franca das Naves (BVVFN) receberam de presente uma nova ambulância. A oferta chegou de um empresário natural da terra, agora residente em Guimarães.

«Não estamos habituados a ofertas com esta dimensão, foi uma satisfação enorme», explicou Jaime Ferreira, presidente da Associação de BVVFN . O novo equipamento destina-se ao transporte de doentes, mas também pode atuar em caso de emergência médica, pois «vem equipada com todos os acessórios necessários», disse Jaime Ferreira.

Joaquim Caetano, juntamente com a sua empresa J. Caetano & Filhas, Ldª, confessa ter feito a doação por «amor à terra» que o viu crescer. Sabia que a população falava da necessidade de mais uma ambulância em Vila Franca das Naves e achou que esse seria «um ótimo presente» para as pessoas que tanto estima, de forma a que «os que mais necessitados sejam socorridos a tempo e horas».

Esta doação tem um valor superior a 35 mil euros, paga na totalidade por Joaquim Caetano.Para o empresário, a aldeia «está esquecida e este é um gesto de gratidão» enquanto se confessa «apaixonado por Vila Franca das Naves».

O presidente da associação de bombeiros admite que «sozinhos nunca teriam conseguido». E acrescenta que, quando os bombeiros de Vila Franca das Naves tiveram conhecimento, nem queriam acreditar, e «cada vez que chega um carro novo é uma enorme alegria».

Também os habitantes da vila do concelho de Trancoso se mostram satisfeitos, como confirma Joaquim Caetano ao referir que tem recebido «algumas chamadas» de agradecimento.

Jaime Ferreira, juntamente com a corporação, está a preparar como forma de agradecimento, um convívio para o dia 12 de abril para receber o empresário e a família.

Para já, a frota de ambulâncias dos Bombeiros vilafranquense «está completa durante os próximos anos». Com uma corporação de 50 elementos no ativo os soldados da paz desta aldeia enfrentam outras dificuldades. O quartel emprega quatro funcionários e «temos de conseguir pagar os ordenados, bem como a segurança social». A necessidade de novos fardamentos também é uma necessidade patente no dia-a-dia deste quartel.


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