Presidente da República inaugura Roteiro Literário Virgiliano, em Gouveia

Marcelo Rebelo de Sousa vai amanhã fazer “um percurso muito curto na parte urbana” do Roteiro Literário Virgiliano.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, inaugura na quarta-feira um roteiro literário alusivo a Vergílio Ferreira, na aldeia de Melo, no concelho de Gouveia, de onde o escritor era natural.
O autor de “Manhã Submersa” nasceu na aldeia de Melo a 28 de janeiro de 1916, estando a autarquia de Gouveia a comemorar o centenário desde o início deste ano.
O presidente da Câmara de Gouveia, Luís Tadeu, disse hoje à agência Lusa que Marcelo Rebelo de Sousa fará “um percurso muito curto na parte urbana” do Roteiro Literário Virgiliano.
“O roteiro tem uma parte urbana e outra rural, sendo assinalados diversos locais referidos na obra do escritor”, explicou, acrescentando que, na totalidade, o percurso tem uma duração superior a uma hora.
Segundo o autarca, as pessoas que fizerem o percurso podem descarregar uma aplicação nos seus dispositivos móveis que lhes permitirá, “à medida que vão andando, receberem um sinal quando se aproximam de cada ponto do roteiro” e também uma descrição sobre ele.
O roteiro começa na praça central de Melo, que depois de obras de requalificação é dedicada ao escritor, com referências à sua vida e obra. O pelourinho, o antigo paço e a casa onde Vergílio Ferreira ficava quando estava na aldeia são outros pontos a visitar, acrescentou.
Desde a morte do escritor, a 01 de março de 1996, que a aldeia da Serra da Estrela é muito procurada por turistas e por pessoas interessadas na sua vida e obra.
Antes de se deslocar para Melo, o Presidente da República visita a Biblioteca Municipal Vergílio Ferreira, na qual poderá ver o espólio cedido pela família do escritor à Câmara Municipal.
A visita de Marcelo Rebelo de Sousa termina com uma sessão solene, durante a qual será entregue o Prémio Literário Vergílio Ferreira 2016, instituído pela Câmara de Gouveia e que foi atribuído à obra “Dor de Ser Quase, Dor Sem Fim”, de Iolanda Martins Antunes.
O Prémio Vergílio Ferreira distingue bienalmente, de forma alternada, um romance e um ensaio literário, tendo este ano distinguido um original versando a categoria de romance.
O galardão foi instituído em 1997 com o objetivo de homenagear o escritor e de “incentivar a produção literária”, contribuindo “para a defesa e enriquecimento da Língua Portuguesa”.
A Câmara de Gouveia iniciou em janeiro um ciclo comemorativo do centenário do nascimento do escritor que inclui diversas atividades e que terminará em janeiro de 2017.


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