Portugal já tem 2.700 quilómetros de Faixas de Interrupção de Combustível

A abertura de Faixas de Interrupção de Combustível (FIC) para a prevenção de incêndios já abrange 2.700 quilómetros em todo o país e a meta dos 3.500 quilómetros será alcançada até junho, garantiu ontem o secretário de Estado das Florestas.

“Nós traçámos para dois anos o objetivo de 3.500 quilómetros de FIC e, neste momento, temos feitos 2.700 quilómetros. Isto é, de 01 de fevereiro de 2018 até 31 de março de 2019, foram feitos 2.700 quilómetros”, apontou Miguel João de Freitas.

O governante falava no Fundão, distrito de Castelo Branco, no âmbito de uma visita a algumas das intervenções que estão a ser realizadas no âmbito da Rede Primária da Defesa da Floresta Contra Incêndios.

Miguel João de Freitas passou ainda por Penamacor e Covilhã e, hoje, sexta-feira, tem deslocações previstas a Sabugal e Celorico da Beira, no distrito da Guarda.

Ao longo de dois dias passará por cinco concelhos, onde estão a ser abertos 680 quilómetros de novas FIC, segundo especificou o secretário de Estado.

Ainda a meio da visita, o governante mostrou-se satisfeito com o que já viu no terreno e sublinhou que as metas estão a ser “cumpridas na íntegra”, tendo garantido que a meta dos 3.500 quilómetros será alcançada até junho.

Nessa altura, estará também concretizado um investimento global de 4,5 milhões, feito através do Fundo Florestal Permanente e em que o Governo financiou a 100% as intervenções aprovadas.

Lembrando que estão em causa a abertura de redes que são da competência do Ministério da Agricultura, o secretário de Estado também destacou a “boa adesão” dos municípios e dos privados.

Salientou igualmente que o plano em curso ajudará a preparar os territórios para uma melhor resposta em caso de incêndio, visto que as FIC permitem criar uma linha de descontinuidade que deve ajudar a travar as chamas e que também servem para melhorar o acesso dos operacionais ao terreno.

“Não é por estarmos a fazer todo este trabalho que não vamos ter fogos. Esse trabalho está a ser feito para não termos grandes fogos e para quando os tivermos sermos capazes de os combater melhor”, acrescentou.


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