“Espanha tem aldeias ribeirinhas do Douro que não fazem o devido tratamento de esgotos, que são vertidos diretamente para o caudal do rio, que em tempo de seca é mais reduzido, o que se torna preocupante “, especificou o autarca trasmontano.
O também vice-presidente da Associação de Municípios Ribeirinhos do Douro disse que o controlo da qualidade da água é feito regularmente por entidades públicas, como é caso da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), e tem-se verificado “alguma contaminação” da água do rio Douro.
“A fraca qualidade da água chama ao rio insetos indesejáveis, ou outras preocupações ambientais, como é caso de alguma poluição da água que é utilizada para o abastecimento público, o que poderá ser preocupante neste período de seca “, frisou.
Para o autarca, há quantidade de água no Douro Internacional suficiente, mas a qualidade “é sempre discutível, já que há informação que não chegas aos municípios”.
“Ao procedermos à captação de água no rio Douro, tem de apostar no seu tratamento para se abastecer as populações com água de qualidade e com um preço em conta para os consumidores”, frisou.
O rio Douro entra em Portugal através da aldeia de Paradela, no concelho de Miranda do Douro, distrito de Bragança, e prologa-se ao longo de mais de 120 quilómetros de extensão, atravessando os concelhos fronteiriços de Mogadouro, Freixo de Espada à Cinta e Figueira de Castelo Rodrigo.