O jovem de 13 anos suspeito de atear pelo menos sete fogos, que no verão passado queimou centenas de hectares na Covilhã, está a ser vigiado pela GNR local e poderá vir a ser internado, conta o Público.
A PJ da Guarda e a GNR local estão a vigiar o rapaz enquanto se aguarda o processo tutelar educativo que pode levar ao seu internamento, pelos crimes de incêndio e homicídio.
Esta já tinha sido, aliás, uma hipótese levantada pelo PJ, há quatro meses, num relatório em que se afirmava que o menor deveria ser sujeito a uma avaliação psicológica que pudesse conduzir ao seu internamento num centro educativo.
O Ministério Púbico preferiu esperar pelas conclusões do processo, pelo que o jovem continua na mesma casa de onde saiu várias noites para despoletar os incêndios.
Recorde-se que o jovem, de 13 anos, terá agido para vingar alegadas ameaças feitas à sua família. Desde a morte do pai, que o menor vivenciava sentimentos de revolta, refere o Púbico.