Os países representados na mostra cinematográfica do Douro Superior são Brasil, Espanha, Estados Unidos, Guiné-Bissau, Luxemburgo, México, Portugal e Ucrânia.
Em declarações à agência Lusa, o presidente da câmara de Vila Nova de Foz Côa, Gustavo Duarte, disse que a iniciativa propõe um programa de bastante qualidade e diversidade, com enfoque nas crianças e jovens.
No espaço dos Auditórios estará presente uma exposição de desenhos do filme “Até ao tecto do Mundo”, a primeira longa-metragem do cinema de animação português.
“Sessões para a infância e juventude marcarão a tarde do primeiro dia e espaços para o documentário, a comédia e confronto marcam a programação das tardes do Cinecôa”, destacou.
O festival ficará ainda marcado por uma homenagem, logo na noite de abertura, ao produtor cinematográfico Tino Navarro que é natural de Vila Flor, no distrito de Bragança.
Com uma seleção oficial que inclui documentários, curtas-metragens e longas-metragens de ficção, as noites do Cinecôa serão marcadas, diz a organização, por “grandes acontecimentos cinematográficos”, mas não só.
Na noite de sábado dia 21, após a exibição do filme multipremiado “Pecado fatal” de Luís Diogo, subirá ao palco Daniela Galbin com a sua banda para um concerto pela noite dentro.
Segundo a organização do Cinecôa, Daniela Galbin, a viver e a atuar em Londres, foi nomeada para o Prémio SOPHIA da melhor canção de cinema e as suas canções receberam a “Menção de Melhor Contributo Técnico-Artístico” na competição de melhor longa-metragem europeia do “Overlook 2014-5th CinemAvvenire Film Festival” que decorreu em Roma (Itália).
Na noite de domingo dia 22, o encerramento do festival será marcado com um cine-concerto pelo compositor, guitarrista e cineasta Joaquim Pavão. A partir do seu último filme “Miragem”, as imagens e os sons irão invadir o Auditório Municipal de Foz Côa, onde decorre todo o festival.
Vários realizadores irão apresentar os seus filmes, sendo vários estreias nacionais e em estreia mundial será apresentado a última obra da realizadora brasileira Lardyanne Pimentel.
A iniciava cinematográfica, conta com a participação de instituições do ensino superior na área dos audiovisuais, é uma organização da Câmara de Vila Nova de Foz Côa.
A polémica também marca este festival, porque a Associação para Promoção da Arte e Cultura Vale do Côa e Douro Superior acusou a câmara de Foz Côa de desvirtuar o espírito do Cinecôa, ao promover um festival que “em nada corresponde” à ideia original.
Em resposta, a câmara de Vila Nova de Foz Côa fez saber que o Festival Internacional de Cinema de Vila Nova de Foz Côa – Cinecoa é uma marca que está registada em nome daquele município.