Covilhã Ativa

A Covilhã vai apresentar esta semana uma candidatura para gerir, no novo quadro comunitário Portugal 2020, uma DLBC (Desenvolvimento Local de Base Comunitária) para a área urbana da cidade que abrange mais de 37 mil habitantes entre Teixoso, Vila de Carvalho, Covilhã e Canhoso, Boidobra e Tortosendo.

O projeto, designado Covilhã Ativa, envolve mais de 40 parceiros entre agrupamentos de escola, UBI, Câmara municipal, juntas de freguesia, associações e coletividades e tem na Inclusão Social a grande área de intervenção.

“Tendo a noção de que a ideia da inclusão social vai para além do apoio social, ou das imensas instituições que têm intervenção social do ponto de vista do apoio, a inclusão social é algo que contribui para o bem estar e para o assumir da cidadania de cada um dos cidadãos”. Miguel Bernardo, presidente da Comissão Executiva da Associação Empresarial da Covilhã, Belmonte e Penamacor, a entidade representante e gestora desta parceria, deixa um exemplo “para dar um exemplo no exagero, mas colocar uma tabela de basquete num bairro social com alguns problemas sociais pode ser uma forma de incluir promovendo uma relação entre os jovens que ali vivem em momentos de interacção social que os pode desviar de outro tipo de caminhos preocupantes e que nos afetam a todos”.O modelo de gestão assenta numa parceria informal que foi formalizada na passada terça-feira e que será submetida à aprovação até final da semana “esta assembleia de parceiros constituiu o GAL, o Grupo de Ação Local, deverá ter um órgão de gestão composto por todos os que foram escolhidos para representar e dirigir a parceria na sua componente mais política e de interacção entre todos e depois há uma entidade gestora que é a responsável técnica de tudo o que vier a decorrer em torno da parceria”.

Para já ainda não são conhecidos nem os montantes envolvidos nem as ações concretas que irão ser desenvolvidas ao abrigo desta parceria Covilhã Ativa que aguarda aprovação.


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