Águas do Vale do Tejo com resultado líquido positivo de 6,9 milhões de euros

A Águas do Vale do Tejo é a sucessora da Águas de Lisboa e Vale do Tejo, criada após a agregação das empresas Águas do Zêzere e Coa, Águas do Centro, Águas do Oeste, SIMTEJO, SANEST, SIMARSUL, Águas do Norte Alentejano, Águas do Centro Alentejo, integradas no Grupo Águas de Portugal.

A empresa Águas do Vale do Tejo, S.A. (AdVT) teve um resultado líquido positivo de 6,9 milhões de euros no ano de 2017, de acordo com o relatório e contas aprovado em Assembleia Geral, foi hoje anunciado.

O Investimento realizado em 2017 ascendeu a 4,9 milhões de euros, sendo 2,2 milhões de euros na atividade de saneamento, 1,6 milhões de euros na atividade de abastecimento e 1,1 milhões de euros respeitam a estrutura, de acordo com um comunicado.

Este exercício constitui o primeiro ano de atividade da sociedade redenominada, em resultado da cisão verificada em 2017, apesar de a gestão da AdVT manter-se delegada na Empresa Portuguesa das Águas Livres, S.A.

De acordo com o comunicado hoje divulgado, o ano ficou marcado pelos “efeitos nefastos” decorrentes da seca “severa e extrema” que assolou o país, havendo necessidade do recurso a soluções de contingência para fazer face às dificuldades apresentadas, de modo geral, em todas as regiões em que a empresa opera, mas sobretudo nos volumes disponíveis em diversas albufeiras.

A empresa refere ter ultrapassado tais dificuldades desenvolvendo e implementando planos de contingência, que passaram por ligações alternativas, novos furos, descargas nas albufeiras para reforço de captação, bem como melhorias de ligações.

Segundo a empresa, outra ocorrência com impacto foi a vaga de incêndios registados sobretudo na região Centro do país, afetando diversos municípios servidos pela AdVT, referindo que apesar da “ausência de energia e inacessibilidades”, as equipas no terreno conseguiram repor os serviços num prazo reduzido.

“Para minimizar potenciais efeitos nefastos futuros, a empresa desenvolveu de imediato diversos planos de ação, os quais visam identificar as albufeiras mais críticas face à localização dos incêndios, de modo a implementar procedimentos que minimizem impactos na qualidade da água”, refere o comunicado.

O sistema de abastecimento compreende 354 captações, 48 estações de tratamento, 697 reservatórios e 192 estações elevatórias, servindo aproximadamente, um milhão de habitantes de 69 municípios.

O sistema de saneamento é constituído por 396 estações de tratamento de águas residuais e 293 estações elevatórias, e serve cerca de 600 mil habitantes de 55 municípios.


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