Levados pelas mensagens positivas dos politicos, esquecemo-nos de que não estamos imunes ao vendaval financeiro.

Aumentar taxas conduz por vezes ao inevitável crescimento da economia paralela e à perda de competitividade.

Se a recessão é má, a impunidade é péssima e as duas juntas são avassaladoramente nefastas.

Os tempos estão a mudar e já nem todos os emigrantes mandam as suas poupanças para o “torrão” natal.

Porque sabemos, por experiência, o que vai acontecer aos países de Leste nos próximos 20 anos, essa pode ser uma grande vantagem para os empresários que aí queiram investir.

Está adiada a retoma e os tempos não estão para brincadeiras nem para aventuras económicas ou financeiras.

Cabe a cada um de nós encontrar as oportunidades, tendo em conta que o problema para nós portugueses não se resolverá com o relançamento da economia internacional.

Há tempos a crise não parecia ser tão grave, tão catastrófica, tão punitiva, com tanto desemprego e miséria.

Temos em Portugal inúmeros tesouros dos sentidos à procura de serem valorizados por quem saudosamente os aprecie: os milhões de portugueses a viver no estrangeiro.

Seria boa ideia reforçar o seu PPR ou o dos seus filhos, como boa ideia seria aplicar algum dinheiro disponível na eficiência energética da sua casa, instalando painéis fotovoltaicos, por exemplo.