Segundo uma nota da Câmara Municipal de Seia, a intervenção de remediação ambiental daquela antiga área mineira integra o Plano Nacional de Recuperação de Áreas Mineiras Abandonadas no país e é da responsabilidade da EDM – Empresa de Desenvolvimento Mineiro, S.A.
“A solução concebida para a remediação ambiental da antiga área mineira da Fontinha consistiu no enchimento parcial da vala de escavação existente, com materiais da escombreira envolvente, e manutenção de espelho de água”, é explicado.
A antiga exploração de urânio encontra-se “relativamente afastada de povoações e é rodeada por pinhal e mato, não existindo a jusante qualquer tipo de agricultura”, indica a fonte.
A autarquia de Seia indica ainda que a sua exploração decorreu entre 1989 e 1991, tendo sido efetuada a partir de uma corta a céu aberto, com cerca de 120 metros de comprimento, 40 metros de largura e 30 metros de profundidade, tendo o minério sido transportado, na altura, para a mina da Quinta do Bispo.
“A remediação ambiental desta antiga exploração mineira de urânio vai de encontro a uma reivindicação antiga da autarquia”, que vê assim resolvidos “os problemas de segurança no local”, lê-se no documento divulgado pela Câmara Municipal de Seia, presidida por Carlos Filipe Camelo.
A empreitada, que está em fase de conclusão, tem um custo total de 2,4 milhões de euros, sendo que 1,6 milhões de euros resultam de uma comparticipação comunitária ao abrigo do Programa Operacional Temática de Valorização do Território (QREN/ POVT).
