União das Freguesias de Cantar Galo e Vila do Carvalho (Covilhã) oferece manuais escolares

A União das Freguesias de Cantar Galo e Vila do Carvalho vai oferecer a todos os alunos do primeiro ciclo os manuais escolares.

Uma medida que este ano conhece novas regras. Pela primeira vez os alunos da escola Básica de S. Domingos serão abrangidos e o apoio será feito de forma “justa” refere o presidente da União das Freguesias.

Em declarações à RCC Pedro Leitão explica que os apoios vão ter por base o rendimento do agregado familiar, as comparticipações irão variar entre os 100 e os 50 por cento “nós não achamos justo dar os livros a um casal de doutores da mesmo forma que damos a um casal de desempregados. Não é socialmente justo que o dinheiro de todos sirva para servir quem não precisa tanto. Está feita a regra e o regulamento e queremos equilibrar a dádiva equitativa pela cidadania. Portanto, os filhos de quem necessita mesmo vão ter a totalidade dos livros pagos, os filhos de quem tem maiores rendimentos não vão ter a totalidade. Há portanto dois escalões de apoios: os 100 e os 50%”.

Uma medida que pretende ser o espelho da “justiça social dando mais a quem mais precisa”, sublinha o autarca. No total serão cerca de 40 crianças a beneficiar desta iniciativa que visa ao mesmo tempo, “aliviar os orçamentos familiares, estimular a frequência da escola e evitar o encerramento dos estabelecimentos de ensino”, refere Pedro Leitão garantindo que as medidas de apoio escolar não se ficam por aqui.

A União das Freguesias irá criar uma “bolsa de livros” extensível a todos os graus de ensino “os dadores de livros vão ganhar de diversas maneiras, primeiro porque têm regalias e depois porque estão a ensinar os seus filhos de três formas diferentes: respeitar o objeto próprio, uma posse que têm, porque custou dinheiro aos seus pais e têm de cuidar do livro de forma correta; o segundo ensinamento é que vão estar a fazer solidariedade social, vão dizer aos filhos para cuidarem dos livros porque o livro que tens há crianças que não o podem ter, estão a incutir no seu próprio filho toda uma educação social; a terceira circunstância é que eles próprios se sentem colaborativos com a sociedade, há uma visão alargada do seu filho relativamente à participação na vida em sociedade”, sublinha Pedro Leitão.

Em breve será anunciada a campanha da recolha dos manuais escolares que serão, posteriormente, expostos em biblioteca para que os interessados os possam utilizar.


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