UBI encerra ano com défice

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Universidade da Beira Interior vai encerrar o ano com um défice superior a um milhão e 750 mil euros devido a fatores externos à universidade.

Os cortes do orçamento de estado no ensino superior estão a penalizar quem cumpre, lamentou António Fidalgo à saída do Conselho geral da Universidade da Beira Interior que aprovou por unanimidade o plano e orçamento para o próximo ano.

“É angustiante, primeiro, e revoltante em segundo aspeto, porque a tutela não premeia a boa gestão, pelo contrário, nós temos instituições que neste momento já não têm condições, têm custos altíssimos mas estão a ser financiadas pelo histórico, a UBI está a ser penalizada pelo histórico quanto melhor é gerida mais é sacrificada pelo Estado”.

Apesar das dificuldades, António Fidalgo quer uma universidade “mais robusta em 2015 no aspeto pedagógico, científico, organizacional e financeiro e para isso no plano de atividades colocamos quatro grandes eixos estratégicos: o eixo da valorização do ensino/aprendizagem, a promoção da investigação científica, o compromisso com a região e a internacionalização”.

Foi a primeira reunião do conselho geral a UBI desde a detenção de José Sócrates. A ausência do conselheiro “está justificada” diz Paquete de Oliveira. O presidente do Conselho Geral da UBI diz que o órgão não se pronunciou sobre o assunto “o assunto não foi levantado, o regulamento prevê que qualquer conselheiro pode faltar por motivo justificado, esse motivo está mais do que justificado”. Para já o CG não vai tomar qualquer iniciativa “de momento não porque não foi considerado o problema”.


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