Termas de Portugal modernizam imagem para atrair público mais jovem

A nova estratégia pretende atrair “público mais jovem, urbano e dinâmico”.

“É natural estar bem” é o mote que serve como ponto de partida para a nova campanha das Termas de Portugal, que conta com o apoio do Turismo de Portugal e da Secretaria de Estado do Turismo. A ideia é refletir a “nova dinâmica” que o termalismo está a ter em Portugal, mais direcionado para a saúde e bem-estar, e atraindo cada vez mais jovens.

O presidente da Associação Termas de Portugal, Vítor Leal, recorda que o termalismo é um conceito milenar, muito ligado ao terapêutico, e defende que já estava na altura de um “refresh” para uma imagem mais moderna. Na sua opinião, é preciso “aliar as termas ao que está a acontecer no país”, isto é, viajar e conhecer mais os territórios de baixa densidade — onde a maioria das termas se situam.

A nova campanha das Termas de Portugal reflete a “saúde e bem-estar que pretendemos para o futuro” e é vocacionada para um “público mais jovem, mais urbano e mais dinâmico” que, cada vez, procura mais as estâncias termais.

Assim, foram criadas “novas rotas” — Rota Histórica (Termas de Monchique), Rota Natureza (Termas de Pedras Salgadas) e Rota Charme (Termas dos Unhais da Serra) — e novos programas de promoção de saúde — Natural Fit, Natural Massage, Natural Legs e Natural Relax — no sentido em que “hoje o termalista procura produtos mais integrados e formatados”.

A campanha é essencialmente digital, com uma forte aposta nas redes sociais, e terá a duração de um ano a partir deste momento. O seu custo é de 350 mil euros e o objetivo é passar dos 70 mil clientes de bem-estar para a cifra dos 120 mil “termalistas”.

O investimento nas termas

Luís Araújo, presidente do Turismo de Portugal, afirmou: “Quando definimos a estratégia há três anos atrás, em 2017, um dos 10 ativos estratégicos foi exatamente a saúde e o bem-estar que nos permitiriam trazer mais turistas, que gastassem mais, mas principalmente ao longo de todo o ano e para todo o território. E, nesta perspetiva, claramente as termas têm vantagens competitivas relativamente aquilo que se pretende.”

Vítor Leal avança que, desde 2004, foram investidos 300 milhões de euros na recuperação e requalificação de balneários termais e que o volume de negócio gerado nos territórios termais situa-se nos 24 milhões de euros. No primeiro semestre de 2019 registou-se um crescimento na faturação de mais de 20% face ao ano passado.

Saiba mais sobre as Termas de Portugal, aqui.


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