De acordo com uma nota enviada à Lusa pelo Grupo de Amigos do Manigoto, aldeia do concelho de Pinhel, a peça gira em torno de uma história popular sobre “um balde, três donzelas e um dilema”.
“O que fazer a uma ninhada de gatos recém-nascidos que pode transformar-se num problema, porque sete vezes sete… Sim, sete vezes sete pode realmente vir a ser um problema. E se tirássemos outra vez à sorte?”, é este o mote da peça que sobe ao palco do Cineteatro São Luís, em Pinhel, no domingo, pelas 16h00.
O Teatro do Imaginário descreve que se trata “de uma peça de curta duração, que pode ser apresentada tanto em palcos convencionais como em qualquer praça ou largo, ao ar livre, com a possibilidade de integrar eventos e, assim, complementar animações de rua”.
A interação com o público, salientaram os promotores, é também um dos atributos desta produção que “não é drama nem comédia, tendo uma razoável dose de bom humor, o que certamente irá fazer rir (ou pelo menos sorrir) os espetadores”.
O texto da peça é do poeta e dramaturgo Abel Neves, a encenação é da responsabilidade de Daniel Rocha e o elenco é composto pelas atrizes Maria Luísa Mesquita (a Primeira), Estela Simões (a Segunda) e Armanda Vicente (a Terceira).
A peça “O Balde e as Três Donzelas” está integrada nas comemorações do 31.º aniversário do Grupo de Amigos do Manigoto.
O Teatro do Imaginário tem 20 anos, tendo feito a sua primeira apresentação ao público em agosto de 2003, com a peça “Os Nomes da Terra”, com texto e encenação de Américo Rodrigues e tendo por base a recolha de histórias e personagens do Imaginário do Manigoto.
Do historial deste grupo constam três participações no concurso nacional Encontrão-Teatrália promovido pelo INATEL, nos quais obteve dois segundos lugares nacionais.
Das várias atuações do grupo destacam-se uma apresentação no festival FENART em João Pessoa, Brasil, e duas em Paris.