“Eu quero sempre mais. Nós vamos traçando metas. Quando cheguei aqui queria fazer 12 golos. Já apontei 21, agora quero chegar aos 24 e ultrapassar o Tozé Marreco (Tondela)”, disse o brasileiro de 26 anos, que saiu do Estádio Santos Pinto com a bola do jogo debaixo do braço, autografada pelo plantel.
Para o ponta-de-lança, que soma 21 golos no campeonato, dois na Taça da Liga e um na Taça de Portugal, contra o Benfica, o jogo, em que os serranos ascenderam à zona de promoção, foi memorável.
“Hoje foi um dia especial para mim”, sublinhou Erivelto Emiliano da Silva, que sublinhou ser o dia em que faz anos que a avó, com quem foi criado até aos nove anos, faleceu.
O atacante, que tem como lema “fé e foco”, espera voltar a marcar nas três jornadas que restam para o final do campeonato e que os seus golos possam ajudar a equipa nos seus objetivos.
“Eu procurei dar o meu máximo e Deus ajudou. Graças a Deus pude fazer cinco golos e ajudar a minha equipa”, acentuou Erivelto, que chegou aos ‘leões da serra’ vindo do clube brasileiro Madureira.
Francisco Chaló, treinador dos serranos, a cada golo levantava o polegar para o brasileiro e contou que existia uma aposta entre ambos.
“O Erivelto fez o seu papel. Se ele marcou, foi porque alguém lhe colocou as bolas. É fruto do trabalho coletivo”, realçou o técnico.
Erivelto, jogador do Sporting da Covilhã, segundo classificado da II Liga, conta 21 golos no campeonato, menos dois que o melhor marcador, Tó Zé Marreco, do Tondela.