Segundo a direção da Fundação Côa Parque, o projeto educativo tem o objetivo de aproximar os estudantes do património natural existente na região e sensibilizá-los para a importância da conservação da flora e fauna autóctones, inserindo-se num projeto educativo mais amplo baseado na arte rupestre da região, Património da Humanidade desde 1998.
Assim, os alunos dos agrupamentos de escolas dos concelhos na área do Parque Arqueológico do Vale do Côa (Figueira de Castelo Rodrigo, Pinhel, Vila Nova de Foz Côa e Mêda) têm a oportunidade de participar em atividades que visam promover o envolvimento com a natureza.
“Para além das sessões teóricas sobre a fauna e flora do Vale do Côa, realizam-se também oficinas de plantação de árvores. No final, cada aluno levará para casa a sua árvore, que deverá cuidar, para plantar, no ano seguinte, na Reserva da Faia Brava”, adianta a fundação, em comunicado.
“Considerando que a ligação afetiva das comunidades locais ao património é de extrema importância para a salvaguarda, vivência e partilha dos valores patrimoniais, tem vindo a ser desenvolvido um trabalho consistente e continuado de modo a estimular o reforço do papel da população local, como parceira ativa na gestão, preservação e conservação dos valores patrimoniais do Vale do Côa, mas também como um ator indispensável no desenvolvimento sustentável da região”, acrescenta a fundação.
Visitas guiadas, oficinas de arqueologia experimental, exposições itinerantes, atividades nas férias escolares, são exemplo das iniciativas promovidas no âmbito deste projeto educativo, destinadas, sobretudo, a envolver os alunos pedagógica e ludicamente com a arte rupestre e o seu contexto natural.
Nos últimos anos têm sido promovidos pelo Museu do Côa vários cursos de formação de novos guias de arte rupestre e do Património regional, de olaria tradicional ou de empreendedorismo cultural.