Politécnico da Guarda internacionaliza cursos para atrair alunos estrangeiros

Alunos Universidade De Brescia (002)

O projeto vai organizar atividades de colaboração com “conselheiros em internacionalização”, as quais irão incluir 70 diretores de cursos de licenciatura e representantes dos estudantes.

O Instituto Politécnico da Guarda (IPG) vai internacionalizar os seus cursos, adaptando os programas e conteúdos, e vai dar formação aos docentes, para atrair alunos estrangeiros, revelou hoje a instituição.

O IPG explicou através de uma nota informativa que “vai reorganizar os currículos e dar formação específica aos docentes para trazer alunos estrangeiros para os seus cursos, das universidades de França, Espanha, Roménia e Itália que integram a UNITA – Rede de Universidades Europeias”.

Esta aliança, da qual faz parte o IPG, une instituições que têm em comum a localização em zonas transfronteiriças e de montanha.

A internacionalização dos cursos será feita no âmbito do projeto “UNITA – Receitas para a Internacionalização”, que terá a duração de três anos e será cofinanciado em 400 mil euros pela União Europeia.

De acordo com o IPG, “para além da adaptação dos conteúdos dos cursos e currícula das licenciaturas, este projeto irá ajudar a melhorar a formação dos docentes e prestar apoio aos diretores dos cursos de licenciatura que desejem melhorar a internacionalização dos seus currícula”.

O projeto será coordenado pela Universidade Savoie Mont Blanc de Chambery (França), e inclui a participação diretamente neste projeto para além do IPG, a Universidade Pública de Navarra (em Pamplona, Espanha), a Universidade Transilvânia de Brasov (Roménia) e a Universidade de Estudos de Brescia (Itália).

Segundo Manuel Salgado, vice-presidente do IPG, “internacionalizar os programas de licenciatura e de mestrado das suas escolas é uma prioridade para o Politécnico da Guarda”.

Para o coordenador no IPG dos programas Erasmus+, “é também prioritário desenhar mecanismos de apoio económico adicionais à mobilidade dos alunos da ação social escolar, por forma a que as suas limitações económicas não os impeçam de frequentar uma parte dos seus cursos no estrangeiro”.

O projeto vai organizar atividades de colaboração com “conselheiros em internacionalização”, as quais irão incluir 70 diretores de cursos de licenciatura e representantes dos estudantes das diversas universidades envolvidas.

“Nessas atividades irão construir e avaliar ferramentas para aumentar a oferta educativa, mais apta para atrair alunos estrangeiros, preparando os docentes para ministrarem os novos conteúdos”, sustentou o IPG.

O projeto irá desenvolver também o “Guia UNITA RECIPE”, “um guia digital de fácil utilização para a divulgação internacional de programas de estudo junto de diretores dos cursos de licenciatura”, que incluirá 25 “receitas”.

Será também criada “uma ferramenta de autoavaliação da internacionalização dos cursos de cada instituição, a qual permitirá monitorizar cerca de 150 currículos das universidades participantes”.

De acordo com o IPG, o “UNITA – Receitas para a Internacionalização” terá uma prioridade importante que é apoiar as instituições de ensino superior na sua cooperação com as suas congéneres ucranianas.

“Nesse sentido, serão acolhidos os contributos de diretores de cursos de licenciatura da Universidade Nacional Yuriy Fedkovych, em Chernivtsi, no sudoeste da Ucrânia”.


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