A decisão foi tomada na última reunião do executivo, por proposta do vereador da oposição, Pedro Folgado, com o objectivo de “ouvirem de viva voz a nossa justificação para a proposta de ordenamento cinegético da Serra da Malcata, nós temos que deixar de estar reféns de uma narrativa de um conjunto de pessoas que, se calhar nunca veio a Penamacor, e anda para aí a veicular na comunicação social”.
Uma sugestão aceite pelo presidente da Câmara, António Beites, que reiterou a ideia de que a polémica tem como base um “desconhecimento da estratégia que se pretende implementar, e só assim se justificam as atitudes de uma associação ambientalista que ainda não teve a hombridade de perguntar ao município de Penamacor qual é a estratégia que se pretende implementar, estaremos abertos para os receber e apresentar a nossa estratégia.”
O autarca acrescenta que a aposta na Serra da Malcata está a ser feita em várias vertentes, como comprovam as candidaturas apresentadas no âmbito da biodiversidade, e reiterou que a criação de uma zona de caça, que será gerida pela autarquia, tendo como objectivo a preservação da biodiversidade e a reintrodução do lince na Malcata “O projecto cinegético prevê que nos primeiros três anos seja permitida apenas a caça grossa com o objectivo de fazer um controle da comunidade de javalis, que tem crescido exponencialmente na Serra da Malcata e dessa forma, criar condições, com os parques de coelho bravo, criar condições para que o lince ibérico possa ser reintroduzido”.
Argumentos que o município pretende apresentar aos grupos parlamentares que aceitem o convite da autarquia que admite convidar também a Associação Ambientalista Quercus.