Mais de 30 mil pessoas passaram pelo Festival do Cogumelo - Míscaros 2015

“A melhor e maior edição”, esta é a opinião das três entidades que organizam o certame, de alguns proprietários de tasquinhas e de visitantes do evento.

O Míscaros – Festival do Cogumelo que decorreu de 11 a 15 de novembro, na aldeia do Alcaide, concelho do Fundão, resultou de uma iniciativa da Liga dos Amigos do Alcaide, com o apoio da Câmara Municipal do Fundão e Junta de Freguesia do Alcaide.

Pela primeira vez não choveu nos Míscaros, o padroeiro da aldeia, São Pedro, ajudou à festa.

Neste festival, os visitantes puderam aproveitar os passeios micológicos e maravilhar-se com a natureza envolvente da Serra da Gardunha. As diferentes formas de confeção de cogumelos nas tasquinhas típicas especialmente preparadas pelos habitantes da aldeia foram outro dos atrativos do evento.

“Estamos a falar da maior e melhor edição de sempre. estivarem aqui mais de 30 mil pessoas o que é um número enorme para aquilo que é um evento de inverno, que geralmente tem sempre a contingência do tempo, as condições climatéricas ajudaram mas a maior ajuda foi a extraordinária qualidade. Edição após edição, o evento foi-se posicionando como aquele que, do ponto de vista gastronómico, tinha a fasquia mais alta, mas este ano deu-se ainda uma salto maior”, referiu o o presidente da Câmara Municipal do Fundão, Paulo Fernandes.

Já para o presidente da Junta de Freguesia de Alcaide, Daniel Cruz, “foi sem dúvida o melhor ano de sempre. Vieram os que costumam vir quando chove mais os que nunca tinham vindo por causa do tempo. A evolução é natural, o patamar está muito elevado e para não se estragar um festival destes temos que ter cuidado. É deixar estar como está e ele evolui naturalmente”.

Na opinião do presidente da Liga dos Amigos do Alcaide, Fernando Tavares “as entidades competentes ainda não perceberam o valor deste festival e no que o evento se está tornar. Nós já percebemos porque ao longo do ano temos muitos contactos variados a pedir informações sobre as várias iniciativas. Já chegámos a um patamar que não podemos recuar. A ideia é melhorar ou subir embora haja pequenas falhas para limar como a do trânsito. Dou-lhe um exemplo, entre outros, para mostrar onde o festival está: na sexta foi carregada a caixa multibanco com 200 mil euros e no sábado ao final da tarde ficou fora de serviço por não ter dinheiro”.

Proprietários de algumas tasquinhas e visitantes, ouvidos pela Rádio Cova da Beira, não pouparam elogios ao festival: “espetacular” foi a palavra mais ouvida.


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