Segundo o anúncio do concurso público internacional, publicado na sexta-feira em Diário da República (DR), o valor do preço base do procedimento é de 8.024.078.17 euros e o prazo de execução do contrato de 18 meses.
No denominado “pavilhão 5” do Hospital Sousa Martins da Guarda funcionou o Serviço de Urgência daquela unidade até à abertura do novo bloco, em 2014.
A requalificação do edifício hospitalar para instalação do DCM (com os serviços de Pediatria, Obstetrícia, urgências Pediátricas e Obstétricas, Neonatologia e Ginecologia) tem sido defendida por políticos e autoridades locais, e deu origem à criação de um movimento de cidadãos.
O Movimento de Apoio à Saúde Materno Infantil (MASMI) no distrito da Guarda surgiu em dezembro de 2018 por iniciativa de um grupo de cidadãos “preocupados com o Serviço Materno Infantil e com o Hospital Sousa Martins” da Unidade Local de Saúde (ULS).
O MASMI, que desde a sua criação realizou iniciativas junto do Governo e da Assembleia da República, reagiu com satisfação ao lançamento do concurso público internacional para a realização da obra.
“Sem dúvida que é um grande passo para a concretização do nosso objetivo. Hoje, estamos todos de parabéns, a nossa determinação e persistência tem contribuído muito para o sucesso desta causa”, lê-se numa nota enviada à agência Lusa.
Em abril, o MASMI anunciou que o concurso para a obra de requalificação do “pavilhão 5” do hospital da Guarda deveria ser lançado em “julho ou agosto”.
“Toda a calendarização que estava definida [para a obra] teve um atraso muito significativo devido à pandemia, no entanto, prevê-se para julho ou agosto de 2021 a publicação do concurso público internacional para a empreitada, e para o 1.º semestre de 2023 a conclusão das obras”, adiantou em comunicado, após ter reunido com a nova administração da ULS da Guarda, para apresentar cumprimentos e saber qual o ponto de situação do projeto.