Descontos nas portagens podem chegar mais tarde

“O calendário alterou-se, naturalmente, porque teve de haver uma resposta imediata à situação da pandemia, mas o objetivo mantém-se”, disse a ministra da Coesão Territorial.

Os descontos de quantidade nas portagens das antigas Scuts podem chegar mais tarde do que inicialmente previsto já que a pandemia atrasou todo o processo, admitiu na sexta-feira a ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa.

De visita à Covilhã, integrada na comitiva do Governo que esta sexta-feira oficializou o protocolo com a UBI relativo ao laboratório de testes à Covid-19, Ana Abrunhosa garantiu que o objetivo de reduzir o valor das portagens mantém-se em cima da mesa, tendo assumido que o dossier terá de ser “revisto” e que poderá haver alterações nos prazos, que apontavam para que esses descontos entrassem em vigor no terceiro trimestre do ano.

“O calendário alterou-se, naturalmente, porque teve de haver uma resposta imediata à situação da pandemia, mas o objetivo mantém-se”, disse, ressalvando ainda que as medidas de valorização do Interior continuam a ser fundamentais, designadamente a questão das portagens.

Questionada sobre as consequências que a crise nacional poderá trazer para o processo das portagens, a ministra acredita que não haverá uma reversão: “O que está em causa com a redução das portagens é insignificante face aos outros custos que vamos ter em termos de desemprego, em termos de empresas que vão encerrar. Sobre a redução de custos de contexto em territórios que merecem essa redução, esta ministra continuará a lutar por isso e continua a achar que se justifica essa medida”.


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