Bombeiros tiveram o pior fim de semana desde o início do ano

Registaram-se no sábado e no domingo mais de 650 fogos. Estiveram no terreno só no dia de ontem quase oito mil efetivos e duas mil viaturas e foram realizadas 125 missões aéreas de combate a incêndios.

O fim de semana que passou foi de longe o pior para os bombeiros em Portugal desde o início do ano.

Carlos Guerra, o adjunto de operações da Autoridade Nacional de Proteção Civil disse, esta manhã, à TSF que a situação de ontem bateu todos os números do ano e que a madrugada não deu tréguas.

Esta manhã, a ministra da Administração Interna Anabela Rodrigues vai acompanhar a reunião diária do comando nacional, marcada para meio da manhã e participa depois na conferência de imprensa final.

Ontem, durante uma visita aos meios envolvidos no combate a incêndios no Alto Minho, o secretário de Estado da Administração Interna João Almeida considerou adequada a resposta da emergências ao fogos do fim de semana.

“Foram dois dias intensos. O dispositivo deu uma resposta positiva apesar das condições meteorológicas severas, e mesmo com essas condições meteorológicas severas, um número de ocorrências que extravasa o que seria normal”, afirmou no final de uma reunião de emergência convocada para a capital do Alto Minho, região mais afetada pelos incêndios.

Esta segunda-feira, 26 concelhos de Portugal continental apresentam risco máximo de incêndio, de acordo com informação do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

Também mais de 100 concelhos portugueses de norte a sul do país, com incidência para o centro, apresentam hoje risco muito alto de incêndio, enquanto as restantes regiões do país encontram-se entre o elevado e o moderado.


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