Adega da Covilhã vai a leilão em outubro

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Depois de esgotadas todas as tentativas junto da banca para viabilizar financeiramente a cooperativa, o leilão de todo o património é a alternativa que resta.

Na primeira fase o estabelecimento vai ser vendido em todo o conjunto; imóveis, bens móveis e material circulante. A área total dos terrenos é de 12 mil 870 metros quadrados, dos quais 5825 são de área coberta e 7044 de área descoberta. Caso se frustre a venda de todos os bens em conjunto, a alienação será feita numa segunda fase em separado.

As visitas a potenciais interessados estão marcadas para o dia 26 de Setembro, entre as 10:00 e as 12:30 de manhã e à tarde entre as 14:00 e as 16:00. No próprio dia do leilão, três de Outubro, todo o espaço também pode ser visitado entre as 09:30 e as 12:30. As propostas vão ser conhecidas depois das 15:00.

A base de licitação deverá ser de três milhões e 100 mil euros, valor que representa o passivo da cooperativa. Caso não existam interessados na aquisição global do património, na segunda fase o valor baixa para metade.

Recorde-se que em Setembro de 2016, a adega da Covilhã apresentou um plano especial de revitalização que não foi aceite pelos credores e na mesma altura solicitou aos dez colaboradores a suspensão imediata dos contratos de trabalho uma vez que já tinham ordenados em atrasos referentes aos meses de Julho e Agosto desse ano. A última vez que a adega da Covilhã rececionou uvas foi em 2014. A instituição foi fundada em 1954, tendo efetuado a sua primeira vindima três anos depois. Em 2000 recebeu o prémio de adega cooperativa do ano.


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