Setor do calçado vai criar mais de mil postos de trabalho no interior

Fonte: http://static.zara.net/photos//2014/V/1/2/p/2067/302/100/2/w/1920/2067302100_2_4_1.jpg?timestamp=1395311895535

A mais recente aposta vai acontecer em Cinfães, com a abertura de três fábricas que vão criar cerca de centena e meia de pontos de trabalho.

O setor do calçado garante que vai criar até ao final do ano mais de mil postos de trabalho. As exportações continuam a puxar pelo investimento, agora em zonas de pouca implementação, como no interior do país. A mais recente aposta vai acontecer em Cinfães, com a abertura de três fábricas que vão criar cerca de centena e meia de postos de trabalho. Um dos projetos começará a laboração em janeiro, como revela à Rádio Renascença o presidente da autarquia, Armando Mourisco. Com uma taxa de desemprego próxima dos 40%, a câmara procura no setor do calçado atenuar estes números. Esta terça-feira o autarca tem reuniões marcadas com outras duas empresas voltadas sobretudo para a exportação. “Uma dessas empresas irá criar até 90 postos de trabalho, se tudo correr bem, e a outra 30”, contabiliza. Dados da Associação Portuguesa dos Industriais de Calçado, Componentes, Artigos de Pele e seus Sucedâneos (APICCAPS) revelam que o sector criou em 2013 cerca de 500 novos postos de trabalho, sobretudo no interior. “Estamos a falar de várias localidades como Paredes de Coura, Celorico de Basto, Cabeceiras de Basto e Pinhel que estão a ser alvo de investimos por parte da indústria para responder ao volume de encomendas”. Paulo Gonçalves, porta-voz da associação, admite que no final do ano se ultrapasse um milhar de empregos e lembra o exemplo do concelho de Felgueiras que praticamente não tem desemprego e já vai recrutar a setores vizinhos.


Conteúdo Recomendado