Plataforma Para a Reposição das Scut na A23 e A25 agenda novas ações de protesto

A Plataforma Para a Reposição das Scut na A23 e A25 defendeu hoje que os descontos setoriais não correspondem às “reais necessidades” de desenvolvimento do Interior e anunciou a realização de mais três marchas lentas.

Em comunicado enviado à agência Lusa, a Plataforma reagiu às notícias que dão conta da intenção do Governo de aprovar uma eventual redução em 30% do preço das portagens nas antigas Scut do Interior, incluindo a A23 e A25, mas apenas para os transportes pesados de mercadorias.

“Face a estas notícias, a Plataforma torna pública a sua posição de que os descontos setoriais não correspondem às reais necessidades de desenvolvimento do Interior”, lê-se no documento.

Reafirmam ainda a sua posição de reivindicação pela reposição das vias sem custos para o utilizador (scut) e adiantam que estão em total consonância com a posição tomada pela Associação Nacional de Transportadoras Portuguesas (ANTP), quando afirma que não pode haver portagens porque não há alternativas, nem para os transportes das empresas, nem para a população em geral.

“As portagens foram responsáveis por insolvências e desemprego, e constituem um travão ao desenvolvimento desta região despovoada e em contínuo processo de definhamento económico e social”, sustentam.

Neste âmbito, a Plataforma sublinha que não vê outra alternativa que não seja continuar o processo de iniciativas pela reposição das scut e marcou já para os próximos dias novas ações de protesto, que vão decorrer no dia 14, na Covilhã, dia 22, em Castelo Branco, e dia 25, no Fundão.

Vão ainda solicitar, com caráter de urgência, audiências ao Presidente da República, à Comissão de Economia e ao Conselho Intermunicipal das Comunidades intermunicipais das Beiras e Serra da Estrela e da Beira Baixa.

Por último, decidiu marcar presença visível nas galerias da Assembleia da República, no dia que forem discutidas as propostas de resolução para a eliminação das portagens.

A Plataforma de Entendimento para a Reposição das Scut na A23 e A25 integra sete entidades dos distritos de Castelo Branco e da Guarda, nomeadamente a Associação Empresarial da Beira Baixa, a União de Sindicatos de Castelo Branco, a Comissão de Utentes Contra as Portagens na A23, o Movimento de Empresários pela Subsistência pelo Interior, a Associação Empresarial da Região da Guarda, a Comissão de Utentes da A25 e a União de Sindicatos da Guarda.


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