O investimento global do “Monsanto Verde” – assim se chama o projeto – vai oscilar entre os quatro e os cinco milhões de euros e vai nascer junto à Aldeia Histórica de Monsanto. Tratam-se de 40 moradias unifamiliares que vão proporcionar a quem nelas habitar uma forma de vida em comunhão com a natureza.
Na Herdade do Carvalhal, propriedade de Henri Salas, sócio neste projeto, com 238 hectares de área e certificação biológica, já decorre a primeira fase deste projeto.
As casas deste empreendimento sustentável serão construídas com recurso a materiais tradicionais da região, como a madeira e as pedras. Serão ainda equipadas com as mais recentes tecnologias para a geração e armazenamento de energias renováveis, condicionamento de ar natural e reciclagem de resíduos e efluentes.
O presidente da Câmara de Idanha-a-Nova, Armindo Jacinto, disse à Lusa que o “projeto já arrancou”. O autarca sublinhou importância do investimento para a região, que tem vindo a assumir uma estratégia cada vez mais forte ao nível da economia verde.
“A nossa estratégia foi fundamental para a decisão dos investidores em optarem por Idanha-a-Nova. Além disso, o posicionamento da vila em relação a Lisboa, Porto e Madrid, também pesou na decisão”, referiu.
Para o gestor e o outro sócio deste investimento, denominado “Monsanto Verde”, Rui Pedro, “trata-se do primeiro projeto do género em Portugal de residências ecológicas individuais integradas num espaço rural com certificação biológica de criação de suínos, ovelhas, vacas, cabras e exploração de vinho, azeite, castanhas, árvores de fruto e cortiça”.