A esta iniciativa, vai juntar-se a Comissão de Utentes dos Serviços Públicos do Médio Tejo.
“As portagens na A23, A24 e A25 são um atentado económico e social ao Interior do País e um entrave à coesão territorial. Por isso, exigimos a sua eliminação e a reposição das Scut [vias sem custo para o utilizador]”, referiu a plataforma, em comunicado enviado hoje à agência Lusa.
A manifestação “Embaixada Beira Interior a Lisboa P’la Reposição das SCUT na A23, A24 e A25” parte da Rotunda do Marquês (entrada da Rua Braamcamp) e passa pela Rua Braamcamp, Rua Alexandre Herculano, Largo do Rato, Rua de São Bento e largo fronteiriço da Assembleia da República, “local onde será feita uma concentração e onde serão proferidas intervenções sobre o tema das portagens no Interior”.
A organização espera uma participação de cerca de 200 pessoas representativas de várias localidades da Beira Interior e de vários estratos sociais da população.
“Estamos neste momento em condições de assegurar que este número vai ser cumprido e até ultrapassado, e que uma delegação da Comissão de Utentes dos Serviços Públicos do Médio Tejo estará connosco”, sublinhou.
A plataforma endereçou convites à ministra da Coesão Territorial, ao ministro das Infraestruturas e aos grupos parlamentares do PS, PSD, IL, PCP e do Bloco de Esquerda.
A Plataforma P’la Reposição das Scut nas autoestradas A23 e A25 integra sete entidades dos distritos de Castelo Branco e da Guarda – a Associação Empresarial da Beira Baixa, a União de Sindicatos de Castelo Branco, a Comissão de Utentes Contra as Portagens na A23, o Movimento de Empresários pela Subsistência pelo Interior, a Associação Empresarial da Região da Guarda, a Comissão de Utentes da A25 e a União de Sindicatos da Guarda.
A A23 (Autoestrada da Beira Interior) liga Guarda a Torres Novas (A1), enquanto a A25 (Autoestrada Beiras Litoral e Alta) assegura a ligação entre Aveiro e a fronteira de Vilar Formoso.