Marranismo a Património Mundial

Belmonte tem todas as condições para liderar um consórcio que candidate o marranismo a património imaterial da Unesco.

O desafio foi lançado por Luís Elvas, em entrevista à RCB. Empenhado em reativar o PSD em Belmonte, Luís Elvas diz que faz falta oposição no concelho e que está na hora de António Dias Rocha passar das palavras aos atos.

“Belmonte tem obrigação de liderar um consórcio que permita estudar a possibilidade do marranismo ou criptojudaísmo seja transformado em património imaterial da Unesco. A câmara e assembleia municipal têm obrigação de, pelo menos, estudar essa possibilidade que, a concretizar-se, transformaria Belmonte não numa potência cultural a nível regional ou nacional mas a nível mundial.”

Atualmente membro da distrital do PSD, Luís Elvas está empenhado em reorganizar o partido em Belmonte “para bem do partido e do município a quem faz falta oposição”. É que passado um ano de mandato está na hora de passar das palavras aos atos “António Rocha apresentou-se às eleições sem uma única ideia, a única promessa que ele fez foi trabalhar para as pessoas, resolver os problemas das pessoas, mas isso também se esgota no tempo, ainda esta semana, li na comunicação social a mesma coisa, mas isto é tão vago, tão vago, tão vago, que começa a ficar em água, ou seja em coisa nenhuma. António Rocha tem que começar a apresentar coisas em concreto”.

Recorde-se que Luís Elvas apoiou a candidatura de António Dias Rocha à câmara municipal de Belmonte nas últimas autárquicas. Mas o militante social-democrata não vê nenhuma incongruência entre esse apoio e a oposição que pretende criar no concelho reactivando o PSD “aqui não há incongruência da minha parte, entendi que perante o cenário que existia ao momento, o melhor candidato seria António Rocha, e não sofri nenhuma consequência partidária com isso, pelo simples facto que o meu partido não tinha candidato”.

Um apoio no passado que, garante, não é impeditivo de fazer oposição a Dias Rocha no futuro.


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