“Com este novo equipamento, pretendemos trazer para o centro de Foz Côa uma nova dinâmica comercial, através de uma aposta no mercado tradicional. Trata-se de aposta que tem igualmente por missão reinscrever nesta cidade a história do comércio tradicional e dos seus vendedores que vinham à cidade comercializar os seus produtos”, disse João Paulo Sousa.
O novo mercado municipal de Vila Nova de Foz Côa, no distrito da Guarda, tem 14 lojas, uma pastelaria, para além de bancas para talhos, frutas, produtos hortícolas e frutícolas. Este mercado está virado para um sistema integrado, em que se junta a agricultura com outras atividades económicas deste território que é duplamente Património Municipal da Humanidade da UNESCO. “Temos de olhar para o comércio tradicional e para os nossos produtos endógenos fazendo com que o comércio tenha mais movimento, criando novas oportunidades de negócio com rendas a preços mais acessíveis para a abertura de novos espaços comerciais”, indicou o autarca social-democrata de Vila Nova de Foz Côa. Para os jovens até aos 35 anos, há uma majoração para a aquisição de lojas situadas neste espaço comercial, que pretendam marcar a identidade comercial e agrícola da região do Douro Superior.
Segundo o autarca de Foz Côa, este novo espaço dada a sua arquitetura moderna, à semelhança do que já acontece com o Museu do Côa ou Centro Alto Rendimento de Remo do Pocinho, este novo equipamento será colocado na Rede Nacional de Arquitetura Contemporânea. O Novo Mercado é constituído por cinco volumes. O volume com maior área é composto por dois pisos e diz respeito à zona do mercado propriamente dito. O piso 0 será destinado à venda de produtos frescos e o piso 01 às instalações sanitárias e aos balneários para os funcionários. Os outros quatro volumes são compostos por lojas de comércio, onde se idealiza a venda ao público de produtos regionais e outras atividades complementares, e por um serviço de cafetaria/snack-bar.