Com prazo de execução de 640 dias, o concurso público para a empreitada foi hoje publicado no Diário da República e a apresentação de propostas termina no dia 27.
“Trata-se da reabilitação total da escola, porque os seis edifícios datam dos anos 1980 e estão em elevado estado de degradação”, disse o presidente da Câmara de Figueira de Castelo Rodrigo, Carlos Condesso, à agência Lusa.
O autarca adiantou que este investimento “é prioritário, tendo em conta as condições em que se encontram as instalações”.
A intervenção será de “grande envergadura” com o objetivo de “modernizar e requalificar” o estabelecimento de ensino em termos de infraestruturas físicas, energéticas e térmicas.
Segundo Condesso, a empreitada será realizada de forma faseada para minimizar o impacto no normal funcionamento das atividades letivas.
“Vai consistir na reabilitação e ampliação dos espaços interiores e exteriores, na melhoria das condições de conforto térmico e ambiental, na diminuição dos custos energéticos e na redução do risco contra incêndios nos edifícios”, especificou.
Serão também melhoradas as acessibilidades para pessoas com mobilidade reduzida e construído um novo auditório, bem como um refeitório com copa.
“O projeto abrange a reparação integral das salas de aula, com substituição de revestimentos, coberturas, portas, janelas e pavimentos, a remodelação integral das instalações sanitárias, das infraestruturas de telecomunicações e a colocação de elevadores em todos os edifícios”.
Já no exterior será construído um pavilhão gimnodesportivo e balneários, equipamento que não existe atualmente, bem como um espaço desportivo ao ar livre.
Serão também reabilitados muros, removidas estruturas de ligação obsoletas entre edifícios e requalificadas as zonas verdes, entre outras intervenções.
“Figueira de Castelo Rodrigo fica com este problema resolvido. Os nossos alunos, professores e pessoal não docente merecem uma escola digna, moderna e funcional, que permita a melhoria das condições de ensino”, sublinhou.
A requalificação da Escola Secundária desta vila do distrito da Guarda vai ser financiada “a 100 por cento através de um empréstimo que o Estado português contraiu junto do Banco Europeu de Investimento para a requalificação de escolas”, acrescentou.
O município custeou apenas a elaboração do projeto de arquitetura.
“Esperemos que as empresas concorram e que se possa iniciar no mais curto espaço de tempo esta obra tão importante para a comunidade escolar e para o concelho”.
