O fogo manteve sempre apenas uma frente ativa, mas pelas 22h55 esteve “a progredir em local de difícil acesso a veículos”, tendo sido combatido “com recurso a ferramentas manuais”, acrescenta a Proteção Civil As chamas foram combatidas por 33 bombeiros e oito viaturas, num dia em que se registaram 99 incêndios florestais, estando três ainda em curso, de acordo com aquela autoridade. Quanto ao fogo de Penascosa, apesar de ter deflagrado na área do Parque do Vale do Côa, não atingiu nenhum dos núcleos de gravuras visitáveis, disse à agência Lusa fonte da corporação local. “O incêndio não chegou às gravuras visitáveis. Iniciou-se na zona onde ficam parqueados os veículos dos visitantes e, nesse local, se há gravuras, não tenho conhecimento delas”, informou o comandante dos Bombeiros Voluntários de Vila Nova de Foz Côa Ildefonso Costa. Segundo o mesmo responsável, por volta das 20:00 as chamas progridiam numa área “adjacente às gravuras [visitáveis]” do sítio da Penascosa “e entre as gravuras e o rio Côa ainda existe um caminho rural”, tendo os meios no terreno impedido essa transposição. O fogo lavra numa zona de “mato contínuo” e de difíceis acessos, adiantou Ildefonso Costa, pelas 19h45. Naquela altura, o combate às chamas, na margem direita do rio Côa, estava “difícil”, tendo em conta que o acesso ao local “é praticamente impossível”, indicou. Segundo fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) da Guarda, o fogo começou pelas 17h30, numa zona de mato do PAVC. As chamas foram combatidas por corporações de bombeiros de Vila Nova de Foz Côa, Celorico da Beira e São João da Pesqueira, indicou. A Autoridade Nacional de Proteção Civil adianta no seu site que hoje ocorreram 99 incêndios em Portugal.
