Corticeira Amorim vai lançar grande projeto florestal em Castelo Branco

A Amorim Florestal pretende agora desenvolver na Herdade da Baliza uma “plantação suberícola intensiva” em modo de “produção intensiva e com fertirrega, aumentando a densidade de sobreiros por hectare”.

A Corticeira Amorim, considerada a maior corticeira do mundo, prepara-se para desenvolver um grande projeto florestal no concelho de Castelo Branco, mais concretamente na Herdade da Baliza, no Parque Natural do Tejo Internacional.

A corticeira adquiriu por 5,5 milhões de euros a sociedade Cosabe – Companhia Silvo-Agrícola da Beira, S.A., sedeada em Lisboa, mas que tem como principal ativo a Herdade da Baliza, com uma área total de 2.866 hectares.

O negócio foi comunicado à Comissão do Mercado de valores Mobiliários (CMVM).

Uma aquisição que, explica a empresa, se insere no âmbito do “Projecto de Intervenção Florestal” que a Amorim Florestal tem em curso, que “visa assegurar a manutenção, preservação e valorização das florestas de sobro e, consequentemente, a produção contínua de cortiça de qualidade, desenvolvido em estreita parceria com produtores florestais, instituições de investigação e entidades políticas locais”.

Desta forma, “a Amorim Florestal acumulou um vasto conhecimento científico e técnico sobre novas práticas agrícolas com elevado potencial para o desenvolvimento do sobreiro e incremento da respetiva produtividade”, sublinha a Corticeira Amorim, em comunicado.

No quadro deste projecto, a Amorim Florestal pretende agora desenvolver na Herdade da Baliza uma “plantação suberícola intensiva” em modo de “produção intensiva e com fertirrega, aumentando a densidade de sobreiros por hectare e um crescimento mais rápido dos mesmos, reduzindo de forma significativa o tempo necessário para o início de exploração das árvores”.

De resto, “estima-se que este investimento, o primeiro do grupo Corticeira Amorim em propriedade florestal, possa ser um contributo valioso para a afirmação do montado como um investimento sustentável e rentável agora também para a geração que o planta”.


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