O XV Síntese – Ciclo de Música Contemporânea da Guarda começa na quarta-feira e prolonga-se até ao dia 19 de dezembro, com uma programação que inclui concertos, ensaios abertos, uma atividade com o envolvimento da comunidade e o 5.º Concurso Nacional de Interpretação Contemporânea.
Segundo a organização, o festival começa na quarta-feira, no Teatro Municipal da Guarda (TMG), com um concerto de “Sonido Extremo” (Espanha), pelas 21h30.
O mesmo espaço acolhe, no dia 27 de outubro, às 21h30, o grupo “Hodiernus Ensemble”, que é formado por jovens músicos portugueses.
A edição de 2021 do Festival de Música Contemporânea da Guarda prossegue, no dia 04 de novembro, com um concerto de Nuno Aroso, pelas 21h30, no TMG, seguindo-se, no dia 11, no mesmo local, uma atividade de “Ensaios Abertos”, com início às 09h30 e às 11h00.
No dia 16 de novembro, pelas 21h00, o auditório do Conservatório de Música de São José da Guarda recebe um espetáculo do grupo nacional “Performa Ensemble”.
O TMG volta a acolher, no dia 20 de novembro, pelas 21h30, o concerto “Síntese GMC”, com estreias de César Viana, Solange Azevedo e Pedro Faria Gomes.
O “Síntese GMC” será apresentado no dia 21, pelas 18h00, no Centro de Cultura Contemporânea de Castelo Branco e, no dia 27, também pelas 18h00, no Teatro das Beiras, na Covilhã.
Em dezembro, o festival inclui, no dia 04, a realização do projeto “Vanguarda na Aldeia”, com o envolvimento da comunidade de Vale da Torre (Castelo Branco) e, no dia seguinte, pelas 17h00, um concerto “Síntese GMC” com a população da mesma localidade.
O XV Síntese – Ciclo de Música Contemporânea da Guarda termina no dia 19 de dezembro, com a realização do 5.º Concurso Nacional de Interpretação Contemporânea, nas instalações do TMG.
O festival é organizado pelo Síntese – Grupo de Música Contemporânea, que tem a sua sede no edifício da Escola Primária de Aldeia do Bispo, no concelho da Guarda.
O Síntese é uma plataforma criativa que envolve intérpretes em interação com compositores e tem direção artística de Carlos Canhoto.
O grupo, que assinala este ano os seus 15 anos de existência, bem como a organização de 15 festivais de música contemporânea na Guarda, lembra que ao longo da sua existência “encomendou e estreou mais de 40 obras de compositores portugueses, com várias correntes estéticas e de várias gerações”, contribuindo “para a desmistificação da música contemporânea, afirmando a sua universalidade e garantindo o seu acesso ao público da região centro interior, de forma ininterrupta”.
“Congratulamo-nos por ter trazido à Guarda artistas e ensembles oriundos de vários países, que nos trouxeram a sua música, e simultaneamente, vários artistas nacionais que tiveram a oportunidade de dar a conhecer o que de melhor se faz neste país, ao nível da música contemporânea e da arte do nosso tempo”, refere Carlos Canhoto numa nota enviada à agência Lusa.
A direção sublinha que também realizou “dezenas de atividades para os jovens, e músicos emergentes, com ‘workshops’, masterclasses e ensaios abertos e, de há cinco anos para cá, o Concurso Nacional de Interpretação Contemporânea”.