Com um valor de 29 milhões e 756 mil euros, o documento foi aprovado apenas com os votos da maioria.
Os vereadores do Partido Socialista consideram que a apresentação dos documentos nesta data cumpre a lei, no entanto, António Quelhas propôs que a votação fosse adiada “a nova lei não determina a obrigatoriedade da votação”. Uma proposta que não obteve o acolhimento do presidente do município do Fundão “não estou disponível para correr riscos por uma questão meramente formal. Se nós estivemos nas últimas semanas focados neste orçamento, faz-me confusão que no dia da aprovação é que esta questão se coloque”. Os dois vereadores do PS deixam, assim, para mais tarde, a sua avaliação política dos documentos.
Paulo Fernandes sublinha o facto de este ser o orçamento com o valor mais baixo dos últimos 12 anos “o orçamento do ano passado já era de 31 milhões de euros, que eu chamei de orçamento de nova geração, pós plano de consolidação financeira, este é um orçamento que se pretende cada vez mais aproximar de um orçamento base zero”.
O autarca fundanense destacou três aspetos fundamentais do plano de atividades para 2015: a inovação e atração de investimento, onde se incluem os projetos do regadio a sul do concelho ou o pólo industrial de Silvares, a coesão social, com um investimento no apoio a respostas sociais, e uma terceira área de investimento de proximidade, nomeadamente com as freguesias.
Os documentos foram aprovados apenas com os votos dos quatro eleitos do PSD.