ASTA promove festival de dança e movimento contemporâneo em quatro concelhos da região

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Guarda, Gouveia, Fornos de Algodres e Covilhã acolhem a 15ª edição do contraDANÇA, festival que foi esta manhã apresentado no Teatro Municipal da Guarda.

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A 15ª edição do Festival Contradança, organizado pela ASTA – Teatro e outras Dança, terá passagem pela cidade da Guarda, nos dias 19 e 20 de setembro e nos dias 3 e 4 de outubro. Passará por Gouveia nos dias 26, 27 e 28 de setembro e em Fornos de Algodres no dia 27 de setembro. Já na Covilhã as atividades terão lugar nos dias 10 e 12 de outubro.

Trata-se de um festival com uma base artística sólida, um espaço comum onde a palavra-chave é o movimento contemporâneo, onde a dança a performance, o teatro, o circo contemporâneo, as media artes e a música se combinam e conjugam.

O festival tem como objetivo promover e desenvolver as várias formas de expressão artística contemporâneas na região. É um espaço onde novos artistas e projetos embrionários encontram visibilidade e oportunidade de divulgação, juntando criadores consagrados e emergentes.

No dia 19 de setembro, e a abrir o festival, na Galeria de Arte do Teatro Municipal da Guarda, às 21h30, LABIA propõe um encontro entre atristas multidisciplinares e transdisciplinares, aliados a um pensamento transfeminista interseccional, já no dia 20, o Grande Auditório recebe a peça “Distante” da série “Paisagens, Máquinas, Animais”, pelo BalleTeatro do Porto, às 21h30. Aqui os bailarinos são jogadores que convocam a técnica como forma evoluída de nos relacionarmos no corpo a corpo.

Em Gouveia, o Teatro Cine acolherá os espetáculos de Silly Season (dia 26 de setembro, pelas 21h30), Bruna Carvalho (dia 27 de setembro, pelas 21h30) e Alma d’ Arame (dia 28 de setembro, pelas 21h30).

Fornos de Algodres terá o dia 27 de setembro repleto de atividades com o espetáculo “Não Sou Daqui” de Krisália (10h00), “O Segredo do Rio” pelo Chão d’Oliva (15h00), “Pó de Pedra”, pelo Circo Caótico (21h00) e o concerto dos Mosquito.Virtual (22h00).

O ContraDança regressa à Guarda em outubro, no dia 3, para uma peça de dança. “O Fio da Macaquinha”, da Companhia de Dança de Almada, sobe ao palco do Grande Auditório, às 10h00. O espetáculo fala sobre a relação entre pessoas: sobre os fios que nos ligam, e que nos permitem sentir próximos uns dos outros.

No dia 4 de outubro, a mesma companhia, traz até ao Teatro Municipal a peça “The Processo f Burning in Reverse”. Aqui labirintos burocráticos, o trágico e grotesco, a condição humana e o absurdo da existência, são componentes do desnorteamento a que Kafta leva os seus personagens e enceta as suas histórias. O espetáculo realiza-se às 21h30.

O Teatro Municipal da Covilhã acolherá o espetáculo de performance no dia 10 de outubro, pelas 21h30, com o espetáculo “ATMAVICTU – Sopro de Vida” do Bestiário (Lisboa) e no dia 12 de outubro, pelas 21h30, a peça de teatro “Os Cadáveres são bons para esconder minas”, pelo Teatrão (Coimbra).

Por ocasião da apresentação do festival, que decorreu esta manhã no Teatro Municipal da Guarda, o Município da Guarda e a ASTA – Teatro e Outras Danças assinaram um protocolo de colaboração para a realização de iniciativas no ano de 2025. Está prevista a realização da 16ª edição do Festival Contradança, residências artísticas e outras atividades de serviço educativo a desenvolver com o Teatro Municipal da Guarda.

Para além desta programação terão lugar ainda outras atividades inerentes, como a exposição de Beatriz Machado, de 1 a 31 de outubro na Galeria Professor António Lopes, na Covilhã, debate, jornadas e Feira do Livro de Artes.

O programa e mais informações sobre o evento podem ser consultadas AQUI.


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