A sessão pública de assinatura dos 18 protocolos realiza-se no sábado, em Alijó, e conta com a presença do ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, e do secretário de Estado do Ambiente, Carlos Martins.
Estes municípios, que foram afetados pelos fogos florestais de 2017, vão receber cerca de dois milhões de euros para investir em “projetos urgentes e inadiáveis” de regularização fluvial.
O investimento vai ser feito ao abrigo do Fundo Ambiental e por intermédio da Agência Portuguesa do Ambiente (APA).
O objetivo é concretizar intervenções que permitam o bom funcionamento da rede hídrica afetada pelos incêndios, para obviar a constrangimentos de escoamento e arrastamento anormal de solos em período de chuvas.
Em Alijó, por exemplo, a intervenção vai abranger a área afetada pelo grande incêndio que se verificou no concelho, em julho, e queimou cerca de 5.000 hectares.
O presidente da Câmara de Alijó, José Paredes, disse à agência Lusa que o município vai receber 150 mil euros que vão ser aplicados na limpeza das linhas de água, consolidação e reflorestação das margens, por causa da erosão dos solos que agora estão desprotegidos, e na consolidação de taludes.
Os restantes concelhos abrangidos são Almeida, Arcos de Valdevez, Braga, Castelo de Paiva, Chaves, Fafe, Figueira de Castelo Rodrigo, Macedo de Cavaleiros, Monção, Murça, Pinhel, Ribeira de Pena, Sabugal, Torre de Moncorvo, Trancoso, Vieira do Minho e Vila Nova de Foz Côa.