Foi publicado na semana passada em “Diário da República” o concurso público para a segunda fase do Centro de Alto Rendimento de Remo no Pocinho, em Vila Nova de Foz Côa. O preço-base do procedimento é de 1.046.631 euros e os trabalhos, que têm um prazo de execução de 180 dias, visam essencialmente a conclusão da piscina e arranjos exteriores.
A obra foi posta a concurso no dia 8 e os interessados poderão apresentar propostas até às 17 horas do 21º dia a contar da data de envio do anúncio, que ocorreu no dia 7. O presidente do município realça que esta empreitada vai ser comparticipada em 85 por cento por verbas do POVT (Programa Operacional Temático de Valorização do Território), ainda com verbas do QREN, pelo que a obra «tem que ficar concluída até final de junho do ano que vem». Gustavo Duarte reconhece que chegou a estar previsto que o Centro de Remo abrisse após este verão mas adianta que «é normal haver atrasos». O edil acredita que os trabalhos da segunda fase poderão começar em finais de setembro e que não demorarão os 180 dias estabelecidos. De resto, em setembro deverá ser também posta a concurso a aquisição do mobiliário e do equipamento para o ginásio, que deverá ter um custo entre os 200 e 300 mil euros.
Por isso, Gustavo Duarte espera que a obra possa ser inaugurada durante a próxima primavera, «em março ou abril». «Penso que, de uma vez por todas, teremos o centro a funcionar. Tem havido grande procura a nível internacional e também nacional, uma vez que poderá servir também para acolher estágios de outras modalidades», reforçou. O presidente do município fozcoense reitera que é uma infraestrutura «muito importante» para o concelho, até porque se trata do único Centro de Alto Rendimento do Remo do país, o que «nos vai dar um grande incremento em termos de turismo e atração de pessoas». Segundo Gustavo Duarte, o empreendimento «vai dotar Foz Côa, e concretamente o Pocinho, de um equipamento bastante interessante e que vai gerar um impacto positivo». O Centro está dotado de 86 quartos e terá capacidade para acolher 180 atletas. O equipamento vai dispor de uma zona de treino, piscina coberta, ginásio, cantina, uma zona social, quartos, um corredor de ligação e arranjos exteriores. O empreendimento resulta de uma parceria da autarquia com a Secretaria de Estado do Desporto, com a colaboração da Federação Portuguesa de Remo, e tinha um custo inicial de mais de 6,5 milhões de euros. O projeto é do arquiteto Álvaro Trindade.
