Uma boa parte dos nossos impostos deverão ser encaminhados para estas duas políticas, pois parecem-me ser as mais importantes para a reversão do prolema que antes era do interior e é agora nacional.

Em matéria de Demografia, tendo a ser considerado pessimista, contudo, num trabalho publicado no Expresso por Joana Ascensão, é estimada para os próximos 25 anos uma redução de 2 milhões de portugueses.


Imagine que vai agora ingressar no mercado de trabalho e que o universo a que se dirige o seu trabalho, seja organização pública ou privada, vai reduzir 20% em 25 anos, ou quase 1% ao ano. Será trágico almejar objetivos com um universo a diminuir com esta velocidade. Perder uma pessoa em cinco….numa só geração, terá efeitos tremendos.
Será tempo de as organizações fomentarem um quadro de maior estabilidade laboral a jovens mães (sim, são necessárias políticas públicas que as discriminem positivamente) e de as autarquias retomarem políticas públicas de habitação a custos controlados.


Uma boa parte dos nossos impostos deverão ser encaminhados para estas duas políticas, pois parecem-me ser as mais importantes para a reversão do prolema que antes era do interior e é agora nacional.


Outros países com o mesmo problema, a Alemanha, por exemplo, prepara-se para cativar 400 mil jovens do estrangeiro, fomentando massa crítica para as oportunidades de emprego que estão a ser criadas. Desses 400 mil, muitos poderão ser portugueses, elevando o nosso problema.


Ou colocamos isto na agenda ou faltarão alunos, clientes, pessoas, trabalhadores, consumidores, utentes, contribuintes e até eleitores…


Para já, sabemos que na próxima geração (25 anos), vão nascer menos de 2 milhões de pessoas e vamos ter 4 milhões de mortes, pelo que nunca, na nossa história, numa só geração, terá sido tão negativo o saldo natural da nossa população. Seremos 8 milhões num breve período de tempo!