A insanidade, a insensatez, a leviandade e o destempero que desfilam para os lados de Alvalade ameaçam gravemente o Sporting. O seu Presidente, Bruno de Carvalho, é o impulsionador deste pardacento e sanguinário panorama. Apesar de eu ser um fervoroso Benfiquista, incomoda-me como este género de indivíduos consegue estar à frente de “tamanhas” instituições.
Bruno de Carvalho procura, a todo o custo, substituir o sistema democrático pelo sistema autocrático, através da imposição de normas, arquétipos, procedimentos e equilíbrios de poder que apenas edificam e consolidam configurações embebidas em despotismo. Bruno de Carvalho está longe de ser um Príncipe e, na verdade, leu muito apressadamente o livro “O Príncipe Maquiavel”. Apesar do “reforço” que obteve na última Assembleia Geral do Sporting, existem inúmeros sportinguistas que o “vêem” e “percebem” muitíssimo bem, não se revendo minimamente nos procedimentos que o mesmo teima em perfilhar.
Os adeptos e sócios do Sporting têm possibilitado a sua aclamação, consagração e glorificação pessoal. Estamos perante o culto da personalidade! Será que este cenário não é absolutamente destrutivo, pernicioso e paralisante para o próprio clube? Será que Bruno de Carvalho não fragiliza todas as estruturas do Sporting? Será que o mesmo não aniquila todos os encadeamentos de cooperação interna?
Bruno de Carvalho usa e abusa de todos os poderes que possui e curiosamente de todos os que não possui. Esta conjuntura nefasta é alicerçada e enrubescida por um conjunto de dissertações altamente propagandístico e centrado na sua pessoa. Será que a permanência de Bruno de Carvalho em Alvalade não é altamente benéfica para os seus rivais, nomeadamente para o Benfica e Porto? Será que o mesmo conhece o percurso histórico e os princípios democráticos da “Instituição Sporting”? Será que os tiranos acabam bem? Será que a tirania dissemina sucesso? Pobre Sporting!
Os discursos de Bruno de Carvalho nas Assembleias Gerais do Sporting são alicerçados no absolutismo, por vezes até parece que o seu braço direito ganha vida, ainda que de modo totalmente descontrolado. Os discursos totalitários devem ser sempre delatados, independente do local ou do contexto no qual despontem.
O catálogo indigno, mas digno da Santa Inquisição da Igreja Católica, arrola vários impedimentos como sejam: ver ou participar em programas de debate desportivo; participar, na qualidade de convidado, em programas nos quais se abordem temas ligados ao Sporting; escrever artigos que não sejam para o “Jornal Sporting”; falar sobre o Sporting às rádios; publicar links de órgãos de comunicação social nas redes sociais; comprar jornais desportivos; comprar o “Jornal Correio da Manhã”; e ver canais de televisão portugueses, com excepção da Sporting TV. Este índex é do mais triste e deplorável que já li, se não fosse tão trágico até dava vontade de rir!
Em traços gerais, Bruno de Carvalho recomendou aos sportinguistas que deixem de comprar jornais desportivos, de ouvir rádios e de ver televisões, passando a poder ser informados unicamente pelos meios de comunicação do Sporting. Aconselhou também que os comentadores sportinguistas dos diversos programas desportivos de televisão abandonassem urgentemente os seus lugares. Será que esta é a fórmula para se conquistar o respeito dos jornalistas, dos adeptos de futebol e do mundo desportivo?
Mais recentemente, Bruno de Carvalho criticou no Facebook a exibição dos jogadores frente ao Atlético de Madrid e o plantel leonino não escondeu a insatisfação. Num texto publicado no Instagram, a maioria dos jogadores do Sporting salientou que os problemas se dissolvem “dentro do grupo”. Como resposta, Bruno de Carvalho anunciou, novamente no Facebook, a suspensão dos jogadores, apelidando-os de “meninos mimados”. Entretanto, e depois de uma reunião de emergência realizada no passado Sábado entre Bruno de Carvalho, equipa técnica e jogadores, os ânimos acalmaram. Estas “comédias”, protagonizadas por o Ditador Inábil, deixam marcas “acromáticas” profundas em toda a estrutura do Sporting, bem como uma paz putrefacta e intranquila.
Bruno de Carvalho não resolve os problemas internamente, por esse facto não os resolve, apenas os amplia. Para todos aqueles que se interessam ou estudam comunicação, o Sporting é um caso evidente de como uma comunicação calamitosa e incongruente consegue amputar e devastar um grupo de trabalho. Bruno de Carvalho é inábil! Bruno de Carvalho é ditador e procura obsessivamente invadir a Polónia!
Qualquer regime totalitário invade e contamina a vida privada dos cidadãos. Na perspectiva de Bruno de Carvalho, ser sportinguista é a principal singularidade que define as vidas dos adeptos e sócios do Sporting, devendo a mesma, e por essa razão, ser degustada como prioridade existencial. Bruno de Carvalho, como qualquer ditador, procura traçar regulamentos comportamentais aos seus submissos, ou seja, aos sportinguistas. Patético no mínimo!
O ditador, Bruno de Carvalho, tem como seu assistente, na “destreza” da propaganda e da imbecilidade, o designado director de comunicação, Nuno Saraiva. Um autêntico vassalo do ditador que se presta a tudo, até a arranjar directrizes sobre aquilo que pode ou não ser praticado pela família sportinguista. Realçar que os incumpridores ou desobedientes passam a fazer parte da indesejável e herege família dos “sportingados”. Loucos, no mínimo!
O Ditador Inábil, Bruno de Carvalho, opta por agregar e convocar figuras medíocres, promovendo-as como sendo de elevado nível. Pessoas de “confiança” para cumprirem “empreitadas periféricas”. O Chefe dos Serviçais, Nuno Saraiva, indivíduo de má índole, incompetente, preguiçoso e intriguista, preocupa-se unicamente em estar atento a todos aqueles que dizem mal do Ditador Inábil. E são tantos!
O Chefe dos Serviçais é uma espécie de cão de fila, conhecido por abanar o rabo nos episódios de alegria e de tristeza. Um Insano! Há relatos que quando o Ditador Inábil vai à caça, o Chefe dos Serviçais faz de cão. O Chefe dos Serviçais agasalha várias facetas uma é a de “erudito da treta”, a outra é mesmo a de cão. O Ditador Inábil possui particularidades singulares dignas de um vaidoso ignorante ou de um jumento vaidoso. Sim, por incrível que pareça, também existem “jumentos vaidosos”. O Chefe dos Serviçais aplaude-o e abana a cauda, sendo feliz na sua condição permanente de fraca figura ou de cão. O Chefe dos Serviçais lambe constantemente e sofregamente as botas ao “Ditador Inábil”!
Bruno de Carvalho faz a distinção entre adeptos puros, os sportinguistas, e adeptos contaminados, os “sportingados”. Bruno de Carvalho, em nome da perspicuidade e da transparência, tem vindo a amplificar o lamaçal em que o futebol português se metamorfoseou. Será que Bruno de Carvalho conhece os valores da liberdade, da dignidade, da democracia e do respeito?
Todos sabemos que Adolf Hitler foi eleito democraticamente, sendo certo que no seu mandato conseguiu colocar a Europa em “estado de sítio”; cometer inúmeros crimes de guerra; e efectivar a sua campanha de genocídio. Adolf Hitler aleitou uma enorme rede de delatores e informadores, e erigiu uma sequência de maníacos para disseminar mentiras que o promovessem constantemente junto do povo. Os ditadores são obcecados pelo poder; julgam que são perfeitos; nunca assumem os seus erros; fazem discursos “empolgantes”; disparam em todos os sentidos; gostam unicamente de mandar; espalham a contrainformação, o medo e o ódio; desaprovam a participação popular; deslembram-se rapidamente do povo; perdem depressa o controlo; apreciam os monólogos; agasalham elevadas doses de insanidade e malvadez; ofendem tudo e todos; procuram silenciar todos aqueles que os criticam; financiam a propaganda do regime; gostam de ouvir os seus próprios discursos; criam instabilidade social; jogam com as emoções; manipulam as massas; dividem para reinar; detestam ser questionados; e ameaçam todos aqueles que não lhes prestam vassalagem. Será que devemos confundir um líder forte com um ditador? Será que Bruno de Carvalho não tem algumas, para não escrever muitas, semelhanças com Adolf Hitler?
Bruno de Carvalho concebeu um Universo muito peculiar, tendo promulgado as suas próprias regras e edificado um exército de muchachos falhados e agarotados que não só defendem todos os despautérios, como também amamentam guerras amiudadamente. A principal função dos muchachos é baterem palmas ao Ditador Inábil. Riem muito, riem por tudo e por nada. Gente “valente” que não detém a risada! Os muchachos não são insanos como o Chefe dos Serviçais, nem ditadores como o Ditador Inábil, mas também estão contentes!
Bruno de Carvalho edifica guerras com toda a gente, nomeadamente com empresários, credores, jogadores, sportinguistas e presidentes de outros clubes. Os jogos deste menino teimoso e birrento levam o Sporting a ficar prisioneiro de determinados contextos que ele próprio não consegue controlar ou fiscalizar. Será que o Sporting não reúne todos os ingredientes para ter um futuro problemático?
Os sportinguistas que pensam de forma diferente são identificados, encarcerados e eliminados de modo célere. Bruno de Carvalho não tolera a pluralidade de ideias. O Presidente do Sporting utiliza a sua imagem no sentido de fazer acreditar que realmente ele é o protector e o salvador da família sportinguista, transformando-se numa espécie de “Deus Supremo” a quem todos os sportinguistas devem respeito e obediência. Bruno de Carvalho tem sede de poder e “não olha a meios para atingir os fins”. Não admite o contraditório! Será que Bruno de Carvalho, e fazendo alusão à última Assembleia Geral do Sporting, não caminha de vitória em vitória até à derrota final?
De forma inconsciente e visceralmente iníqua, Bruno de Carvalho atinge e escoria os sportinguistas que simplesmente não estão de acordo com as suas medidas e com a sua forma de actuar. Alguns desses sportinguistas já sentiram a necessidade de se apartarem da comunicação vulgar, vilã, medíocre e ignóbil utilizada por Bruno de Carvalho. Trata-se de um capítulo de retrocesso civilizacional! Bruno de Carvalho não passa de um ditador Inábil!