Contemporaneamente a cadência de desenvolvimento empresarial das organizações mais possantes agasalha, em diferentes momentos, a necessidade e a oportunidade de executar aquisições de outras empresas.

A cotação das acções em bolsa fornece um marco de valorização para a empresa, possibilitando a utilização de acções como meio de pagamento. Será que a estratégia de financiamento perfilhada pela empresa vai influenciar a sua estrutura e arrumação de capitais? Será que a volumetria, a simetria e o género de títulos emitidos pela empresa são liliputianos para a continuação do propósito da maximização do valor e autoridade da empresa?

Inúmeras instituições financeiras e investidores estrangeiros observam os mercados mundiais e empregam grandes quantidades de dinheiro, sempre com a perspectiva de obterem desenvolvimento económico e valorização daqueles mercados. Será que essas instituições financeiras não começaram já a extrair o dinheiro de mercados que efectivamente podem sofrer, mas não tolerar, os embates da crise e da satânica voltagem social? Será que esta conjunção não encurta o ritmo da economia e manuseia, de modo desfavorável, o valor das acções que os investidores aconchegam?

Alguns investidores pretendem vender avultadas quantidades de acções, porém não havendo clientes suficientes para as adquirir, os mesmos têm forçosamente que descer o preço até outros investidores principiarem a compra. Será que este contexto não é responsável pelo desmoronamento das cotações e índexes da bolsa? Será que o mesmo não agita desfavoravelmente os investidores e as empresas que lançaram as acções?

As aplicações em fundos de rendimento fixo talvez rendam um pouco menos do que as acções, contudo, pelo facto de nessas aplicações não existir a possibilidade de se perder dinheiro, os cidadãos ficam mais tranquilos. Na realidade, as empresas emissoras de acções que vierem a ter prejuízos, estão completamente desobrigadas de pagar qualquer valor aos “proprietários” das acções.

É salutar estudar e saborear a bolsa de valores, pois a mesma acaba por ser um barómetro da economia e da “administração” mundial. As ininterruptas baixas ou altas podem assinalar que algo está a acontecer ou para suceder. No seio da interpretação destes factos é que os Governos e organizações se devem estruturar para prováveis contrariedades ou momentos de oportunidade que possam comparecer.

O mercado competitivo prescreve que as empresas procurem fazer investimentos para ampliar a seu trabalho e produção, uma vez que estes contextos possibilitam o aumento do seu capital e, consequentemente, a emissão de novas acções. Será que muitos dos recursos conquistados pelas empresas não são procedentes da venda de acções? Será que com uma eficaz e competente venda de acções, as organizações não entram na paisagem da expansão?

É certamente essencial referir que na oferta pública de acções há sempre a possibilidade de conceber preferências quanto à “silhueta” dos investidores que se pretendem “abordar”. Deste modo, os projectos têm mais probabilidade de virem a ser efectuados, conseguindo-se garantir que os itinerários seguidos pelos impulsionadores estão certos.

A abertura de capital faculta às empresas uma superior liquidez patrimonial; ampliação do acesso aos recursos financeiros; alargamento dos vértices de perspicuidade; diminuição de despesas; dilatação da capacidade de crescimento; reorganização societária; e maior exposição em relação ao mercado. Os predicados do mercado, as imposições dos investidores, a indagação dos críticos e a investigação dos meios de comunicação constituem condições que colocam as empresas debaixo da indispensabilidade imperecível de interrogarem, argumentarem e revisarem as suas políticas; de aclararem as finalidades; e de comunicarem os seus triunfos e progressos.

“Vendo! Compro! Fechado!”. Será que o anfiteatro financeiro é descodificável? Será que o mercado de acções é assim tão complexo?

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