A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social assinou ontem, dia 14 de fevereiro, em Coimbra, os últimos cinco contratos de comparticipação financeira de projetos de Habitação Colaborativa para criar respostas inovadoras, aprovados no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
“Concluímos a assinatura dos 22 projetos de Habitação Colaborativa, aprovados no âmbito do PRR, para responder de maneira diferente às cada vez mais necessidades que Portugal tem para responder ao envelhecimento ou à inclusão das pessoas com deficiência”, disse Ana Mendes Godinho.
A governante falava aos jornalistas no final da assinatura dos contratos com o Centro Social de Assistência da Freguesia de Pardilhó, Estarreja (Aveiro); Centro Social, Recreativo e Cultural de Vilar de Maçada, Alijó (Vila Real); Município de Carregal do Sal (Viseu); Santa Casa da Misericórdia de Valpaços (Vila Real) e Associação de Promoção Social, Recreativa, Desportiva e Humanitária de Maceira, Fornos de Algodres (Guarda).
Anteriormente, a tutela já tinha assinado contratos com Cooperativa de Educação e Reabilitação de Cidadãos Inadaptados da Guarda, Irmandade da Misericórdia de Paredes (Porto), Santa Casa da Misericórdia de Santiago do Cacém (Setúbal), Santa Casa da Misericórdia do Fundão e Centro Assistencial Cultural e Formativo do Fundão (Castelo Branco), Sociedade Recreativa e Musical da Pedreira, Tomar (Santarém), Município de Marvão e Pedrinhas-Cooperativa de Solidariedade Social e Cultural, Lousã (Coimbra).
Também foram financiados os projetos da Cooperativa de Educação e Reabilitação de Cidadãos com Incapacidades de Portalegre, Fundação COI, Palmela (Setúbal); Corte Real – Cooperativa de Solidariedade Social, Moita (Setúbal); Irmandade da Santa Casa da Misericórdia da vila de Ericeira, Mafra (Lisboa); Casa do Povo do Concelho de Óbidos (Leiria), Cercipaper, Castanheira de Pera (Leiria); Lar da Felicidade, Pombal (Leiria) e Município do Barreiro (Setúbal).
Os projetos aprovados representam um investimento total de 22 milhões de euros, comparticipados com 19 milhões de euros pelo PRR, adiantou a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.
“São 22 projetos completamente diferentes uns dos outros, que se distribuem por todo o país para responder, no total, a cerca de 800 pessoas”, acrescentou Ana Mendes Godinho, salientando que se trata de “projetos de integração de pessoas mais velhas ou com deficiência, garantindo que há total integração e não exclusão, nem institucionalização”.
A governante frisou que os projetos têm a particularidade de serem “todos diferentes entre si, porque não havia o requisito padrão de obedecerem a respostas típicas”.
“Pelo contrário, o que estimulámos foi que fossem projetos inovadores, que correspondessem às necessidades do terreno e das pessoas, construídos com base nas necessidades reais e não desenvolvendo respostas tradicionais”, sublinhou.
Segundo Ana Mendes Godinho, “são essencialmente projetos que têm uma dimensão de habitação com autonomia, que promove a independência das pessoas e que têm serviços partilhados”.